Para que o organismo funcione bem é fundamental que o sangue circule livremente por todos os órgãos do corpo.
Se alguma coisa impedir a circulação do sangue, podemos ter problemas sérios.
É o que ocorre quando um coágulo – ou trombo – se aloja em um vaso ou mesmo dentro do coração, bloqueando o fluxo sanguíneo, causando uma trombose.
Quando um trombo se desprende, pode migrar para o pulmão ou cérebro, podendo interromper o fluxo sanguíneo e resultar em um quadro gravíssimo que pode levar à morte.
As tromboses podem ser de dois tipos: arteriais e venosas.
Trombose arterial: quando o coágulo se forma em uma artéria, e é a causa mais comum de ataques cardíacos e derrames.
Trombose venosa: quando o coágulo se forma em uma veia. Existe a trombose venosa profunda, mais comum nas panturrilhas. Em alguns casos, ocorre inchaço e dor nas pernas, cãibras, mudança na cor da pele na perna e sensação de calor na perna afetada.
Quando o coágulo migra da perna até uma artéria do pulmão, ocorre a embolia pulmonar, o paciente também apresentará falta de ar, dor no peito ou nas costas, tosse com ou sem sangue, palpitações e desmaio.
As causas das tromboses são obesidade, varizes, sedentarismo, cigarro e álcool, idade superior a 60 anos e histórico familiar. Também gestantes e mulheres que deram à luz há pouco, mulheres que usam anticoncepcional oral e pessoas que passaram por cirurgias ortopédicas no quadril ou nos joelhos.
O diagnóstico da trombose pode ser por exames de sangue, ultrassom vascular, venografia, tomografia e ressonância magnética.
O tratamento tem três objetivos: impedir o crescimento do coágulo; impedir que ele se desprenda e vá para outros órgãos; e evitar a formação de novos trombos.
O tratamento é à base de anticoagulantes; em alguns casos, pode-se usar procedimentos cirúrgicos como inserção de filtros na veia cava para impedir a migração do coágulo; e o uso de meias de compressão para reduzir o edema das pernas.
Os especialistas para diagnosticar e tratar a trombose são o angiologista e o cirurgião vascular.