É comum, em um momento de tristeza ou estresse, a pessoa devorar um pote de sorvete, um pacote de bolachinhas ou uma barra de chocolate, não é verdade?
Esse é o jeito que as pessoas acham para substituir sentimentos ruins pelas sensações boas, do sabor, textura e aroma da comida.
Essa é uma reação muito comum entre todos nós e tem um nome clínico: échamado de comer emocional.
Psicólogos e nutricionistas que estudam este fenômeno do comportamento humano, afirmam que o comer emocional é um impulso do corpo na busca por fontes de prazer para manter o equilíbrio em situações de abalo emocional (estresse, frustração, tristeza etc.).
Isso leva a pessoa a comer, mesmo sem sentir fome.
Esse comportamento não é nenhum problema quando acontece de vez em quando, mas se aumentar a sua frequência, o comer emocional pode virar uma compulsão alimentar, quando se repetir pelo menos uma vez por semana, durante três meses consecutivos, na classificação do Ministério da Saúde.
A compulsão alimentar, além dos maus hábitos alimentares que acarreta, a longo prazo pode ocasionar pré-diabetes, obesidade e hipertensão – entre muitos outros problemas de saúde.
Para evitar esse transtorno, tente diferenciar a fome natural, que aparece em horários regulares, do comer emocional que ocorre a qualquer hora. Crianças e adolescentes podem ter dificuldade para expressar seus sentimentos e acham na comida uma “saída” para seus problemas. Cabe a seus responsáveis perceberem que essa “fome”, pode ser um caso de comer emocional.
Se achar que isso está acontecendo com você ou com algum dos seus, os profissionais indicados para tratar do caso são o nutricionista e o psicólogo, eles podem aferir cada caso e indicar o tratamento adequado.
Em uma abordagem interdisciplinar, podem avaliar clinicamente o paciente e identificar seus comportamentos de risco e gatilhos.
Por meio da terapia, de exercícios de modificação comportamental e um cronograma alimentar é possível superar a compulsão alimentar.
Cuide seus hábitos alimentares, evite o comer emocional.