Santa Catarina tem a segunda indústria mais competitiva do Brasil, atrás apenas de São Paulo, mostra o Atlas da Competitividade da Indústria Catarinense, com o Índice de Competitividade Industrial (ICI) em 0,167, contra 0,168 de São Paulo. A competitividade industrial catarinense é comparável a de países como Croácia, Turquia e Austrália. O ICI brasileiro é de 0,098. Se fosse um país, SC teria a 47ª posíção no Ranking, que é liderado pela Irlanda, com 0,878.
O ICI dos estados considera dois fatores para a definição de seu cálculo: a capacidade de produzir e exportar bens manufaturados e a intensidade tecnológica da produção e exportação, assim como é visto no Competitive Industrial Performance Index (CIP), da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNIDO).
A publicação inédita do Observatório Fiesc foi lançada no Fórum Reinventa-SC, que a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina promoveu na quarta-feira (25), Dia da Indústria e data que marca o 72° aniversário da entidade. No encontro virtual, os painelistas destacaram que o estado deve aproveitar as mudanças na geografia da produção e ampliar o protagonismo na cadeia de insumos internacionais.
O presidente da Fiesc Mario Cezar de Aguiar, disse que Santa Catarina é um estado empreendedor, com uma indústria diversificada que pode ser uma alternativa de produção para substituir parte dos insumos que vêm da Ásia, por exemplo.
“A pandemia abriu os olhos do mundo e mostrou que a dependência é prejudicial e perigosa para a soberania dos países. Em Santa Catarina temos infraestrutura portuária e uma cultura de internacionalização. Então podemos fomentar a nossa indústria local e também produzir insumos para outros países”, declarou.
Santa Catarina revelou desempenho competitivo consistente no mercado interno e na participação das exportações, registrando variações positivas ao menos no mercado interno nas duas últimas décadas, diferente da maioria dos estados mais industrializados, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A principal conclusão é que a indústria catarinense tem alcançado uma capacidade superior aos demais Estados brasileiros em enfrentar o ambiente nacional hostil à atividade industrial da última década.
Sem imposto
Como parte das ações do Feirão do Imposto do Núcleo de Jovens Empreendedores Acijs, Jaraguá do Sul conta nesta sexta-feira com uma breve oportunidade para comprar gasolina com redução de impostos. A ação será no Posto Mime da Barra do Rio Cerro (Filial 22) na Rua Feliciano Bortolini, 1305 em Jaraguá do Sul e se aplica aos primeiros 100 clientes do dia. O desconto será sobre a gasolina comum, vendida a R$ 4,99 o litro, limitada a R$ 100 por cliente, a partir das 8h.
Carrefour
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou na quarta-feira (25), com restrições, a aquisição da totalidade das ações de emissão do grupo Big Brasil pelo Atacadão, afiliada brasileira do grupo Carrefour. A operação teve aval condicionado à celebração de um acordo em controle de concentrações (ACC), que prevê desinvestimento de lojas e outras obrigações.
Pronampe
O presidente Jair Bolsonaro sancionou na quarta-feira (25) o Projeto de Lei 3.188/2021, que que mantém recursos para garantir empréstimos a micro e pequenas empresas por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O texto foi aprovado em definitivo pelo Congresso Nacional no fim de abril.
Voto de Minerva
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) aprovou esta semana, o projeto de lei complementar (PLC 8/2020) que extingue o voto de desempate no Tribunal Administrativo Tributário do Estado de Santa Catarina (TAT). “A medida é uma bandeira antiga da Fiesc e representa um avanço importante para os contribuintes porque equipara a legislação estadual à federal”, avalia o presidente da Federação Mario Cezar de Aguiar.
ICMS
A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira o projeto que impede a aplicação de alíquotas de ICMS iguais às cobradas sobre produtos supérfluos para bens e serviços relacionados a combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. A proposta classifica esses setores como essenciais e indispensáveis. O texto será enviado ao Senado.
Subsídio
O subsídio definido pelo governo federal para financiamento de imóveis do Programa Casa Verde Amarela, voltado a famílias de baixa renda, será ampliado em percentuais que variam de 12,5% a 21,4%.O acréscimo varia conforme região, renda familiar e população do município. A informação é do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).