Historicamente a Educação no Brasil nunca foi uma prioridade número 1 de Estado. Os indicadores nacionais que integram o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), bem como os indicadores globais que integram o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), corroboram isso. Particularmente, o padrão de ensino superior brasileiro, retrata a baixa qualidade do ensino fundamental e médio, cujos parcos investimentos nunca foram bem aplicados.
No entanto, quando se trata especificamente de ensino superior, não se pode ignorar que o modelo básico adotado ou adaptado no mundo, é oriundo de países como a França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos. E de forma geral, o que se busca na essência, é formar e certificar estudantes para serem profissionais capacitados.
Surge então, a questão da qualidade, que varia muito de país para país, já que são determinantes variáveis como: autonomia administrativa e acadêmica das instituições de ensino em relação ao Estado, à igreja, a grupos empresariais, alunos, bem como, às formas como são geridas e financiadas, entre outras.
O fato é que, atualmente, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), não chega a 3% o número de universidades brasileiras bem avaliadas. Isso tem acentuado o êxodo de jovens em busca de melhor formação.
Em nosso Estado de Santa Catarina, a ordem é reverter esse estatus. O governo anunciou nesta quarta-feira (19), investimento da ordem de R$ 455 milhões no Programa de Bolsas Universitárias de SC (Uniedu). São recursos com reflexo direto na formação, qualificação profissional, pesquisa e extensão e, por conseguinte, na melhoria da qualidade do nosso ensino superior.
