Relatório elaborado pela Facisc deixa claro que a SC-418, importante rodovia no Planalto Norte, entre Joinville e Campo Alegre, está com 70% do seu asfalto trincado, comprometido, e precisa de obras urgentes. A estrada é usada para escoar a produção do polo internacional das indústrias de madeira e móveis para os portos de SC, com destino aos Estados Unidos, México e Reino Unido. Pela localização, vira alternativa à BR-280. Mas com um trajeto sinuoso e piso comprometido, acaba se tornando uma roleta russa. Os números de acidentes assustam: só em 2024, foram mais de 250 sinistros, com 10 mortes. Ou seja, necessita de atenção da Secretaria da Infraestrutura e Mobilidade, que admite ter projetos para vários trechos, licitações em andamento, tudo dentro do prazo. Mas máquinas na pista, nada!
1% em andamento
O levantamento da Facisc revela que o governo do Estado tem projetos em andamento para a SC-418, no trecho entre a BR-101 e Campo Alegre, com valor planejado de R$ 118,2 milhões. A obra de 44,25 km, 67% da extensão total, tem prazo de conclusão em 2026. Mas até o momento, o financeiro executado está em apenas 1%. Por que tanta lentidão?
Falta assinar
Ou seja, uma rodovia fundamental para a economia que representa 4% dos PIB catarinense segue como ameaça para usuários e moradores do seu entorno, enquanto nos gabinetes da burocracia estatal, o lenga-lenga administrativo diz tudo está sendo encaminhado, que licitações já foram homologadas e publicadas, mas aguarda-se a assinatura do contrato.
Agro
A Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural, deputado Altair Silva (PP) vai reunir o delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel; e com o diretor de Polícia de Fronteira, Fernando Callfass, para tratar as atividades do Centro de Apoio Operacional de Combate aos Crimes contra o Agronegócio da Polícia Civil de Santa Catarina (Caoagro) no ano de 2024.
Carne suína
Foto: Arquivo/SAR
Números divulgados no Boletim Agropecuário da Epagri/Cepaindicam que, em janeiro de 2025, Santa Catarina exportou 55,7 mil toneladas de carne suína, alta de 2,9% na comparação com os embarques de janeiro de 2024. As receitas do período foram de US$ 130,7 milhões, que apontam crescimento de 12,0% em relação às de janeiro de 2024.