O deputado estadual Antídio Lunelli (MDB) protocolou ontem na Alesc uma indicação ao Estado, solicitando a liberação de uma linha de crédito com juro zero para as empresas localizadas nas regiões afetadas pelos eventos climáticos das últimas semanas.
Na tribuna, Lunelli destacou que o comércio foi o setor econômico mais prejudicado, mas ressaltou que todos os setores foram atingidos, inclusive a agricultura. Segundo dados da Fecomércio, a redução média no faturamento das empresas catarinenses foi de 35,5%. Mais de 35% dos negócios também precisaram interromper o atendimento aos clientes durante o evento.
“Além do socorro urgente e necessário às pessoas, com liberação de FGTS, abrigos, auxílio na reconstrução das cidades e reforço dos serviços públicos, também precisamos garantir a retomada da economia para que a população catarinense não seja duplamente castigada”, apontou.
O deputado avalia ser urgente a criação de linhas de crédito emergenciais, com o mínimo de exigências e burocracia, para capital de giro ou reforma dos estabelecimentos afetados. “É possível, ainda, verificar a postergação ou o parcelamento de impostos”, comentou.
Lunelli também chamou a atenção para a falta de investimento em prevenção, pontuando que a missão de quem participa da política é pensar no futuro e garantir que as obras essenciais sejam feitas.
A indicação recebeu apoio dos demais parlamentares e será encaminhada ao governo do Estado.
Dr. Vicente destaca os 100 anos da empresa Marcatto Chapéus
O centenário da empresa Marcatto Chapéus foi destacado pelo deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) no Plenário da Assembleia Legislativa na terça-feira. Um requerimento foi apresentado pelo parlamentar cumprimentado o empresário Gilberto Oscar Marcatto.
Segundo o deputado, a comemoração dos 100 anos de existência é um feito notável para qualquer empresa. “Mostra determinação, empreendedorismo e capacidade de se moldar, de se adaptar e de se reinventar diante das constantes mudanças. Quero destacar que hoje a Marcatto comemora seu centenário como marca de tradição e de qualidade no que produz, sendo uma das mais relevantes empresas do segmento de acessórios country da América Latina”, afirmou.
A história da principal marca de chapéus do Brasil teve início no dia 15 de outubro de 1923, quando o casal Cristina e João Marcatto chegou da Itália e se instalou na cidade de Jaraguá do Sul. Os dois iniciaram a confecção de chapéus de palha contando apenas com uma prensa e uma máquina de costura.
Em Brasília
Na quinta e sexta-feira, os vereadores mirins de Jaraguá do Sul vão participar da Câmara Mirim, ação educativa promovida pelo Plenarinho da Câmara de Deputados, que simula a atividade legislativa, desde a elaboração de projetos até a votação em comissões e no Plenário. O Legislativo jaraguaense foi uma das 10 instituições selecionadas para participar. Neste programa, os estudantes do ensino fundamental desempenham o papel de deputados mirins, apresentam, debatem e votam três projetos de lei selecionados entre aqueles enviados pelos participantes. Os jovens parlamentares viajam nesta quarta-feira para Brasília. Os mirins jaraguaenses tiveram participação ativa em várias edições ao longo dos anos. O programa foi realizado presencialmente em 2017, 2018, 2019, e, devido às circunstâncias impostas pela pandemia de Covid-19, de forma online em 2020, 2021 e 2022. Em 2023, ele será realizado presencialmente na capital federal e deve ter transmissão ao vivo pelo canal do Plenarinho no Youtube.
Desoneração da folha
Os senadores da Comissão de Assuntos Econômicos pediram mais tempo para analisar o relatório do senador Angelo Coronel (PSD – BA), contrário às modificações feitas pela Câmara no projeto de desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia até 2027 . O projeto volta à pauta na próxima terça (24). O projeto que prorroga até 2027 a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia voltou ao Senado por causa de mudanças feitas pela Câmara; entre elas, a diminuição da contribuição previdenciária para todos os municípios e não apenas para os de menor população, como aprovaram os senadores. Os deputados propuseram uma tabela progressiva para essa redução, com alíquotas variando entre 8% e 18%, conforme o PIB de cada cidade.