Historicamente, a burocracia e morosidade brasileira, notadamente da esfera pública, sempre foram entraves contra o desenvolvimento. Nossa região não fica fora dessa realidade. Nos destacamos pelo potencial econômico e gerador de riquezas.
Entretanto, nosso gargalo crônico sempre foi a limitada estrutura viária que não depende das administrações locais. Somos um modelo regional de economia que busca se conduzir pela via do ‘estado mínimo’. A história tem provado que fazemos por aqui, aquilo que nos cabe e, dependendo da circunstância, fazemos até o que não nos cabe, e no menor prazo possível.
Temos sustentado, de maneira reiterada, que o ‘pouco’ que necessitamos do estado, sempre representou o ‘muito’ em limitações, problemas e morosidade. O padrão de qualidade e capacidade de nossa estrutura viária, substancialmente, pode ser considerado um retrato fiel do senso de urgência que o estado, paradoxalmente, dedica a quem produz e arrecada para esse mesmo estado.
Somos uma região reconhecida pelo trabalho, empreendedorismo e desenvolvimento, com relevante índice de arrecadação. Cientes e comprometidos com nossas demandas estruturais, na quinta-feira (29), nossos representantes públicos da região protagonizaram uma relevante e oportuna pauta local, apresentando à Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, nossos gargalos estruturais e respectivas urgências.