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Contra o fast fashion: o despertar da moda autoral e local

Foto: Divulgação

Por: Lais Hornburg e Ana Antonelo

04/09/2025 - 14:09 - Atualizada em: 04/09/2025 - 14:43

Nos últimos dias, vimos filas enormes na porta de grandes redes internacionais de fast fashion que chegaram ao Brasil. Isso mostra que o consumo em massa ainda tem força, mas também levanta uma questão importante: será que todo mundo ainda quer esse tipo de moda?

Ao mesmo tempo que isso acontece, estão as pessoas nadando “contra a maré” fazendo suas próprias peças, com exclusividade e muita personalidade. A moda autoral está vivendo um momento muito forte e é justamente nela que a exclusividade faz sentido.

Ou você ainda não percebeu a volta dos cursos artesanais? “Faça sua própria ecobag”, cursos de cerâmica, “fiz um vestido para minha festa”. Todas os caminhos sendo levados para aquela frase: “Eu que fiz!”

Fonte Instagram: @brindartsc

 

Fonte Instagram: @espacomade_

 

Fonte Instagram: @gabimfelix

Quer um exemplo local? Os acessórios de cerâmica da Martti Joias, de Santa Catarina, produzem peças únicas, em que nenhum brinco é igual ao outro. Essa diferença não é defeito, é exatamente o que torna cada peça especial.

Fonte Instagram: @martti.joias

O crochê também virou símbolo desse movimento. Além de carregar tradição, ele ganha vida nova com o olhar criativo de quem produz. A Valdênia Oliveira Store, de Jaraguá, mostra como o crochê pode ser contemporâneo, cheio de estilo e feito para quem valoriza o trabalho manual.

Fonte Instagram: @valdeniaoliveirastore

E não dá pra deixar de falar do upcycling. Essa tendência transforma materiais que iriam ser descartados em novas criações, provando que sustentabilidade e moda podem (e devem, sim) andar juntas, de um jeito original e cheio de significado.

Fonte Instagram: @8.volts.s

No fim, tudo isso mostra uma vontade real de valorizar o que é local: marcas menores, designers independentes e matérias-primas da região. Mais do que uma tendência passageira, a moda autoral é uma resposta ao ritmo acelerado do consumo. É como se dissesse: “calma, você não precisa ser igual a todo mundo.”

E aí, faz sentido isso tudo pra você? Você já é adepto ao “faça você mesmo?”

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