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O bruxismo ou briquismo é um hábito parafuncional que leva o paciente a ranger os dentes de forma rítmica durante o sono ou, menos prejudicialmente, durante o dia.[2] É observada em pacientes de todas as idades e geralmente está relacionada ao alto nível de estresse. Ocorre em cerca de 15% das pessoas. Pode causar desgastes nos dentes e agir como um dos fatores causais das dores de cabeça e distúrbios da articulação temporomandibular.
Desgaste da estrutura dental decorrente de Bruxismo
Ranger os dentes à noite e apertá-los durante o dia formam um problema progressivo que o paciente frequentemente não nota e só é percebido se prestar atenção na própria tensão muscular ou se o rangido noturno é escutado por outros, normalmente parentes próximos como pais, irmãos e esposos.
O diagnóstico geralmente é feito depois de surgirem algumas complicações como desgastes nos dentes, dores na musculatura mastigatória, estalidos nas articulações, perdas ósseas na mandíbula e maxilar, travamento das articulações temporomandibulares.
O bruxismo pode provocar consequências desastrosas ao Sistema Estomatognático(SE), além de poder levar o paciente a desenvolver vícios posturais e problemas psicológicos, num estágio mais avançado, tornando-se cíclico (OKENSON, apud DEKON e cols 2003). Quanto aos sintomas, nem sempre a dor está associada à queixa principal do paciente. O desgaste da estrutura dental, normalmente, é o alerta primário para a presença do dano. Além disso, o desconforto de familiares também pode ser um alerta para o problema, no momento em que identificam ruídos durante o sono do paciente, decorrente da atrição. Isto, muitas vezes não é percebido pelo portador.
Quando a presença da parafunção é acompanhada de sintomatologia, a dor pode se manifestar em diversas estruturas do S.E. como músculos, articulação temporo-mandibular ou até nos próprios dentes. Quando isso ocorre, com frequência, o paciente procura precocemente o tratamento, antes que resulte em grandes danos para a estrutura dentária; entretanto, quando ocorre uma adaptação fisiológica dessas estruturas, o maior prejudicado é o próprio dente, que vai perdendo estrutura (esmalte e dentina) de maneira gradativa.
Porém, com menor frequência o paciente apresenta destruição das estruturas periodontais, representada pela perda óssea, resultando em mobilidade, pericementite e até abscesso periodontal, podendo em alguns casos evoluir para um comprometimento da polpa, resultando em pulpite ou necrose pulpar, tudo isso, associado à dor ou desconforto, e, em estágios avançados, perda do elemento dental. Ainda em relação aos sinais, no elemento dental, o que se observa, além da presença de facetas, é a formação de trincas, erosão cervical, fraturas coronárias ou de restaurações.
Os dentistas são os profissionais indicados para fazer o diagnóstico e o tratamento do bruxismo. Os fisioterapeutas podem oferecer tratamento de suporte para dor muscular causada pelo bruxismo e os fonoaudiólogos também podem ajudar a detectá-lo.
O primeiro passo é reconhecer o problema e tentar achar suas causas no dia a dia. A terapia mais empregada atualmente para o alívio dos sinais e sintomas da articulação temporomandibular associada ao bruxismo é a utilização de placas interoclusais. Essas placas reduzem a atividade dos músculos durante a noite e protegem os dentes dos desgastes provocados pelo hábito.
Outro passo importante é diminuir a tensão psicológica. Isto pode ser feito mediante a prática de esportes e exercícios de relaxamento. Já os distúrbios psiquiátricos como depressão e ansiedade devem ser aliviados e medicados, se necessário, através da psicoterapia.
Há uma conciliação entre o tratamento na parte física e psíquica que dão origem ao bruxismo visto que este é resultante de ambos os lados, ou seja, a psiquiatria juntamente a psicoterapia na questão psíquica devem andar paralelamente com o tratamento corretivo na parte física feito pelo Dentista (cirurgião-dentista) visto que os pacientes terão maior amparo médico.
Contra a doença que a princípio surge da depressão e estresse (embora suas causas sejam desconhecidas), sintomas psíquicos que devem ser tratados de maneira imediata, pois quanto mais rápido é feito o diagnóstico psíquico, menores os impactos das suas consequências – entre elas o bruxismo -,menos sofrimento psíquico e consequente físico ao paciente.
Hábitos como mascar chicletes, morder ou apertar objetos devem ser considerados como um vício concomitante do bruxismo e, portanto, eliminados durante o tratamento.
Quanto ao bruxismo em vigília, o paciente deve ser aconselhado a criar o hábito de desencostar os dentes.
Quanto ao bruxismo durante o sono, o paciente deve ser orientado a utilizar um dispositivo interoclusal de cobertura total para proteção ao desgaste oclusal pela atrição noturna.
O portador de bruxismo deve visitar constantemente o fisioterapeuta ou dentista, para que seja acompanhado pelo profissional.
Por Dr. Clécio Gonçalves (CRO 3335), graduado pela UFSC, especialista em Periodontia pela USP de Bauru, especialista em Prótese Dentária pela UFSC e especialista em Implantodontia pela Univalli.
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