Foi aprovada nesta quarta-feira (15) a moção apresentada pelo deputado estadual Antídio Lunelli (MDB), solicitando a criação de um colégio militar em Jaraguá do Sul. O texto será encaminhado agora ao governador Jorginho Mello. O parlamentar encabeça esse projeto desde 2019, quando ainda era prefeito do município, e na época encaminhou um pedido ao Estado.
Para o deputado, a instalação de uma unidade militar na cidade, exemplo de educação e segurança no país, seria motivo de orgulho para a população e elevaria ainda mais os índices de desempenho dos alunos da rede estadual. “Os resultados pedagógicos dessas instituições apresentam números acima da média de escolas estaduais e, em alguns casos, até da rede privada de ensino”, aponta.
Pouco antes da votação, Lunelli recebeu em seu gabinete a comandante da 12ª Regional da Polícia Militar, a coronel Arlene Villela. A comandante destacou o caráter disciplinar dos colégios militares, que, além do conteúdo tradicional, abordam questões de hierarquia, civismo, respeito aos professores e valores humanos.
A criação da unidade em Jaraguá do Sul aconteceria por meio de convênio entre o Estado e Polícia Militar, com participação da Prefeitura. O corpo docente do colégio seria formado por professores da rede pública de ensino e militares que possuem magistério específico.
Lunelli ainda aproveitou a tribuna para pedir que o Estado avalie a possibilidade de instalação de outras unidades em Santa Catarina, visando uma melhoria nos índices educacionais e na formação de jovens. “Os bons exemplos contaminam e nossos jovens precisam ter o direito de voltar a sonhar”.
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Universidade gratuita
O presidente da Câmara de Jaraguá do Sul, vereador Luís Fernando Almeida (MDB), faz um apelo ao governador Jorginho Mello (PL) para que inclua no programa Universidade Gratuita as instituições privadas de ensino superior do Estado. O projeto atual prevê a compra de vagas em cursos de faculdades ligadas à Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), de cunho fundacional, que seriam distribuídas entre estudantes de baixa renda.
Almeida aponta que as unidades educacionais da Acafe representam apenas 17% do ensino superior catarinense, segundo o Censo da Educação Superior do Inep/MEC de 2021. Outros 68% são do sistema particular, representado pela Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina (Ampesc), e 15% pelas universidades federais e estaduais.
O vereador também pede que a Ampesc seja incluída na discussão e na elaboração do projeto de lei sobre o tema que estará, em breve, tramitando na Alesc. Ele lembra que a própria Associação já veio a público, em nota oficial, reclamar do direcionamento dos recursos para as faculdades da Acafe. Para o parlamentar, não há como aceitar a forma como está sendo conduzido o assunto.
Encontro de vereadores
Cerca de 300 vereadores estão reunidos na sede da Assembleia Legislativa para o primeiro Congresso Estadual de Vereadores de 2023. A solenidade de abertura foi realizada na terça, mas a programação segue até sexta-feira (17). Promovido pela União dos Vereadores de Santa Catarina (Uvesc), o congresso trata de temas como o uso de imóveis públicos e o poder de fiscalização do vereador, além de estratégias de comunicação e atualizações jurídicas e legislativas.
Comissões
O deputado catarinense Jorge Goetten (PL) vai representar Santa Catarina como membro titular em três comissões do Congresso Nacional, sendo uma delas a Comissão de Constituição e de Justiça (CCJ) – a principal comissão da Casa, que analisa os projetos antes de irem ao plenário. O parlamentar também foi confirmado na Comissão de Turismo e na Comissão de Relações Exteriores. No total, Goetten fará parte de 5 comissões, isso porque será membro suplente da Comissão de Indústria e Comércio e também da Comissão do Meio Ambiente.
Ajuda humanitária
O governador Jorginho Mello participou de reunião com representantes do Exército Brasileiro, Polícia Militar, Defesa Civil estadual e do Corpo de Bombeiros Militar, esta semana, para alinhar as ações de cooperação entre o Exército e o governo catarinense. A principal demanda tratada foi o trabalho de ajuda humanitária em casos de catástrofes naturais. Jorginho Mello disse que a Defesa Civil mudou de nome e agora também tem a missão de aperfeiçoar as estratégias de proteção. O objetivo, segundo ele, é trabalhar a informação para o catarinense com o objetivo de minimizar qualquer tipo de tragédia.
