“O tempo e suas histórias”

Por: Zeca Jr.

03/06/2021 - 23:06 - Atualizada em: 03/06/2021 - 23:58

Um cheiro, um sabor, uma canção, uma imagem, tudo isso pode nos transportar no tempo em direção ao passado, principalmente se eu esse passado teve um significado importante na sua vida. Memórias que serão guardadas para sempre de maneira que possam tornarem-se eternas.

Estava pensando aqui ao iniciar escrever essa crônica, de quantas memórias eu já escrevi por aqui, veio a minha cabeça aquela frase clichê, que diz “Quem vive de história é museu!”, pois então, prefiro ser chamado de museu e ter alguma coisa pra contar, do que simplesmente ver a vida passar e morrer desgostoso por não ter feito nada de bom.

Nas minhas aulas também sou assim, cheio de historinhas para ilustrar ou tentar exemplificar alguma coisa, quem foi meu aluno, sabe muito bem que sou assim.

Mas o que eu quero contar pra vocês hoje, é a história de uma árvore muito bela e que fez parte da minha infância. Uma árvore, que muitos de vocês já devem ter visto, fotografado, admirado, mas não sabem a história dela e de que maneira ela fez parte da minha vida. Estou falando da árvore do Tio Juca, aquela árvore frondosa que fica na Via Verde.

Tio Juca (José Ribeiro) era casado com a irmã do meu pai, Reinilda Schmitz Ribeiro, Expedicionário que fez parte do quadro dos Soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que, entre os meses de setembro de 1944 e maio de 1945, lutaram durante a 2ª Guerra Mundial na Itália, ao lado dos aliados (França, Inglaterra, EUA e União Soviética).

Apesar de ter vivido todos os percalços da guerra, Tio Juca sempre fora uma pessoa alegre, pacífica, muito atencioso e amoroso com seus filhos e os demais familiares. Sempre nos recebia com um sorriso no rosto (até do sorriso dele eu lembro, com uma lasca de ouro nos dentes!).

Adorava passar os dias na sua casa, na companhia dos meus primos e primas e do farto café que a Tia Reinilda preparava. Lembro que de vez em quando pedia para meu pai me levar até na casa deles pois adorava brincar na estrebaria, debulhar milho naquelas máquinas com manivela e vê-los picar trato para o gado.

Mas o que realmente eu gostava é que o Tio Juca, sempre arrumava um tempo para uma pescaria e é aí, que surge na minha memória aquela árvore da Via Verde.

As terras dos meus tios iniciavam na Rua José Theodoro Ribeiro e iam até o rio, que passava nos fundos da sua propriedade. Quando íamos pescar, sempre ficávamos sentados na margem do rio, local onde hoje, as pessoas sentam-se na grama para curtir o visual do Parque.

E aquela árvore já estava ali, marcando presença como testemunha ocular da história. Era naquela árvore que o Tio Juca amarrava sua canoa, pois naquela época, pescar nas águas límpidas do rio Jaraguá era um dos seus passatempos favoritos.

Na semana que passou, parei pela primeira vez na Via Verde para admirar aquela árvore e lembrar de tantas histórias e de tantos momentos felizes que vivemos naquele local. Para mim, aquela árvore linda será sempre a Árvore do tio Juca. Embora a maioria das pessoas não saibam da história dela, eu sei e guardo num lugar todo especial no meu coração.

No Pirata

Povo do Rock, nesse final de semana a casa abre suas portas novamente obedecendo todos os protocolos de segurança sendo o horário de funcionamento das 17 às 22h. Venha curtir o melhor do rock com os amigos com aquela cervejinha pra lá de gelada.

Para dar o start no final de semana, nessa sexta-feira (04) quem estará se apresentando no palco da casa, é o Duo Acústico da banda Princípio Ativo. Para animar a noite da galera, eles vem com um repertorio recheado de clássicos do pop e rock nacional e internacional.

no sábado (05) é a vez da galera do Berada Groove em seu projeto acústico. No set list tem muito pop rock e reggae, de Armandinho, Dazaranha, John Bala Jones até O Rappa, Skank, Charlie Brown Jr. e muito mais

Vale lembrar que a casa está seguindo todas as normas de segurança exigidas para o combate e enfrentamento ao COVID-19, por isso solicita o apoio de todos para isso!

Sendo obrigatório o uso de máscaras ao circular pelo bar, a utilização de álcool gel para higienizar as mãos e o respeito ao distanciamento das mesas e pessoal.

O público está limitado a 30% da capacidade da casa. As mesas poderão ter no máximo 4 pessoas.

Casa Treë

Na casinha mais simpática e gostosa da Domingos da Nova, o povo está preparando com o máximo carinho e a atenção necessária mais um final de semana daqueles, onde a atração principal fica por conta do cardápio repleto de comidinhas e bebidinhas pra lá de especiais, com aqueles lanches espetaculares e coquetéis feitos com todo capricho.

Com certeza, a casa já virou o point de encontro da galera mais descolada da cidade. Tem um detalhe, quem quiser aproveitar tudo isso no conforto e segurança do seu lar, a Casa Treë atende por delivery, basta ligar para o número: (47)99700.7159, solicitar o cardápio e fazer seu pedido.

Amoração

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A turma pra lá de especial que são os voluntários e voluntárias do Hospital São José aqui de Jaraguá, preparando com todo o carinho e todos os cuidados necessários, mais uma edição do Bazar Amoração.

Dessa vez, o Bazar acontecerá entre os dias 10 a 12 de junho, sendo nos dias 10 e 11 o horário das 8h30min às 18h.30min. e no dia 12, das 8h30min. às 13h30min. Para quem ainda não sabe, o local onde acontece o bazar é na rua Padre Pedro Francken 205, que é a rua do Terminal rodoviário de Jaraguá.

Sarrafada

Fica uma sarrafada para o péssimo atendimento e organização das filas da Caixa Econômica Federal Agência Atiradores, aquela da Marechal. Esses dias estava aguardando para utilizar o terminal do caixa eletrônico, como não sabia realizar a operação, fiquei esperando para que a atendente (totalmente despreparada) me auxiliasse.

Foi quando ela solicitou que o Segurança retirasse todos que estavam do lado de dentro e que já estavam aguardando para serem atendidos, e que nós fossemos para o lado de fora da agência, formar uma nova fila atrás da fila gigantesca que já havia se formado.

Desorganização e despreparo, Vem pra Caixa, você também!

Vamos embora que a litorina não espera.
Até semana que vem!