As ações da fabricante de armas Forjas Taurus tiveram dia de forte desvalorização, perdendo mais de 20% na terça-feira, após o presidente Jair Bolsonaro assinar decreto que facilita a compra de armas de fogo e amplia a validade da posse.
Na quarta-feira, as ações da empresa seguiram em queda, registrando baixa de 13,64% até o meio dia.
A retração tem explicação: não apenas o decreto assinado na terça-feira não flexibilizou o mercado tanto quanto se esperava, quanto facilitou a entrada de fabricantes estrangeiras no mercado – e podou um tanto a euforia que marcou o crescimento acionário da empresa.
Além disso, o custo elevado do registro e das armas freou compradores em potencial – os custos para o registro e aquisição de uma arma começam na faixa de R$ 4 mil.
Movimentação similar abalou a Colt’s Manufacturing Company após a eleição de Donald Trump: ironicamente, o fim da ameaça de regulamentação das armas de fogo fez com que as vendas diminuíssem, segundo avaliou a própria empresa em um pedido de falência no ano passado.
O efeito paradoxal seria consequência de uma tendência de compras em “volume” ante a ameaça de regulamentação: enquanto havia o temor de um “banimento” de certas armas, alguns consumidores as compravam em volume antes que fossem retiradas do mercado. Sem esta ameaça, as vendas diminuíram.
O decreto assinado na terça-feira flexibiliza o registro de armas de fogo e aumenta para quatro o número de armas permitido, com possibilidade de aumentar este número caso haja necessidade comprovada, além de aumentar para 10 anos a duração do registro.
A legalização do porte de armas, esperada por parte do eleitorado, ainda deve esperar, pois ao contrário da legislação de posse, precisa passar pelo congresso.
A flexibilização da posse foi uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro. O governo federal estuda também legislação para flexibilizar o porte e para o registro de armas que já estão em circulação.
Aprovado com dois vetos
A Lei 13.808, que trata do Orçamento da União e estima receita para o exercício de 2019 em mais de R$ 3,3 trilhões está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (16). Ela também fixa a despesa em igual valor.
A lei foi sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, com dois vetos. Um dos vetos é o da reestruturação das carreiras do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), com valor estimado em R$ 50 milhões.
O outro veto refere-se a destinação de R$ 10 milhões para investimento em inovação e modernização tecnológica dos Órgãos do Poder Judiciário (Fundo Especial no Conselho Nacional de Justiça).
Metas de produção
A produção total de petróleo e gás da Petrobras, incluindo líquidos de gás natural (LGN), em 2018, ficou em 2,63 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed).
De acordo com a estatal, a produção em 2018 está em conformidade com a meta estabelecida para o ano no Plano de Negócios e Gestão da companhia, que projeta o volume de 2,8 milhões de boed em 2019.
Do total produzido em 2018, 2,53 milhões boed foram produzidos no Brasil e 101 mil boed no exterior. Já a produção própria de óleo no Brasil, segundo a companhia, ficou em 2,03 milhões de barris por dia (bpd).
Banco do Brasil liderou queixas
O Banco do Brasil (BB) liderou o ranking de reclamações contra instituições financeiras no quarto trimestre de 2018, segundo informou hoje (15) o Banco Central (BC).
A lista, divulgada regularmente pelo órgão, se refere aos bancos que têm mais de quatro milhões de clientes em sua base.
Em segundo e terceiros lugares, apareceram o Santander e o Bradesco, respectivamente.
Fiesc, municípios e desenvolvimento industrial
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) assinaram um convênio para troca de informações econômicas e sociais, com o objetivo de promover o desenvolvimento industrial nas cidades catarinenses.
O acordo foi firmado na terça-feira (15), durante a assembleia da Fecam, realizada na Fiesc, e na qual ocorreu eleição e posse do novo presidente da entidade, o prefeito de Tubarão Joares Ponticelli.
“As cidades industrializadas apresentam um Índice de Desenvolvimento Humano acima da média estadual”, disse o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar. “As regiões com forte presença industrial alcançam melhores indicadores sociais”, destacou.
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