A queda do desemprego, que afetava 11,6 milhões de trabalhadores em todo o país no fim de 2019, encontra uma barreira na formação média do trabalhador, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo a entidade, cinco em cada dez indústrias brasileiras têm dificuldade em contratar por causa da falta de trabalhador qualificado. A vaga existe, mas, muitas vezes, a empresa não consegue preenchê-la.
É o que revela a pesquisa Sondagem Especial – Falta de Trabalhador Qualificado, divulgada nesta terça-feira.
O estudo mostra que a escassez de mão de obra qualificada afeta principalmente a indústria de biocombustíveis, onde 70% das empresas dizem ter dificuldades com a qualificação dos trabalhadores.
Em seguida vêm as indústrias de móveis (64%), de vestuário e de produtos de borracha (empatadas com 62%), têxtil e de máquinas de equipamentos (60% cada).
Segundo a pesquisa, a função com maior carência de trabalhador qualificado é a de operador, que afeta 96% das empresas que relataram o problema.
A lista segue com empregados de nível técnico, que atinge 90% das indústrias que enfrentam a falta de empregados com a formação adequada.
Também há escassez de qualificação nas áreas de venda e marketing (82%), administrativa (81%), engenharia (77%), gerencial (75%) e pesquisa e desenvolvimento (74%).
A pergunta que fica é: falta formação, ou falta qualidade na formação? A oferta de cursos técnicos, tecnólogos e superiores tem se tornado cada vez maior no país.
Mas estes cursos estão de fato preparando mão de obra – ou tivemos nos últimos 10 anos uma explosão de fábricas de diplomas, enchendo o mercado de mão de obra com certificado, mas sem qualificação?
WEG é premiada por qualidade
Com destaque mundial em seu setor, a WEG recebeu novamente em 2020 a 1ª colocação no Prêmio de Qualidade da revista Eletricidade Moderna em seis categorias: Transformadores a Óleo, Soft-Starters, Relés para proteção de Motores, Motores Elétricos de BT, Inversores de Frequência e CCMs – Centro de Controle de Motores.
A pesquisa, que é realizada anualmente pela revista, tem como objetivo apontar as marcas de produtos para instalações elétricas e de sistemas de iluminação que são mais associadas ao conceito de qualidade
Ajuste no INSS
Os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) serão reajustados em 4,48%. A decisão é retroativa a 1° de janeiro de 2020.
Com isso, a partir de 1º de fevereiro, o salário de benefício e o salário de contribuição não poderão ser inferiores a R$ 1.045,00 nem superiores a R$ 6.101,06.
O reajuste atinge as pensões especiais pagas às vítimas da síndrome da talidomida, às pessoas atingidas pela hanseníase e aos benefícios de prestação continuada pagos pelo INSS correspondentes a aposentadorias, auxílio-doença e pensão por morte.
Reclamações aumentam
O número de reclamações contra as empresas de telefonia aumentou em 2019, segundo a Anatel, embora ainda esteja consideravelmente abaixo do registrado em 2015.
O ano registrou 2,98 milhões de reclamações contra as prestadoras de telecomunicações.
Em relação a 2018, isso significa crescimento da ordem de 1,28%, ou 37,5 mil reclamações. Esse é um dos volumes mais baixos dos últimos anos e representa queda de cerca de 27% em relação ao ano de 2015.
Mais autonomia
A Norma Regulamentadora 18, que trata das condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, teve seu novo texto apresentado nesta segunda-feira (10). A NR 18 é um dos normativos setoriais mais importantes na área da saúde e segurança dos trabalhadores,
Com a redação atualizada, as regras de proteção receberam reforço e os empregadores ganharam mais autonomia para definir as medidas de prevenção a acidentes e adoecimentos e para uso de novas tecnologias construtivas.
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