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“Apoio ao isolamento vertical é maior entre os com mais idade, aponta pequisa do OCP”

Foto Andrea Piacquadio/Pexels

Por: Pedro Leal

07/05/2020 - 05:05

A idade é um fator determinante para o apoio ou rejeição das medidas de distanciamento social, segundo a pesquisa da Rede OCP de Comunicação sobre a percepção da pandemia do novo coronavírus entre a população de Jaraguá do Sul e região.

Entre o grupo mais jovem – dos 15 aos 20 anos – o apoio é dividido de forma paritária, com 50% do grupo a favor das medidas de forma irrestrita e 50% com a posição de que deveriam se limitar ao grupo de risco.

Na população de jovens adultos – entre os 21 e 30 anos – o apoio ao isolamento irrestrito é mais forte, com 60,4% de apoio, contra 37,4% que acreditam que as medidas deviam se aplicar apenas ao grupo de risco.

Nesta faixa etária, contudo, há ainda uma pequena rejeição às medidas: 2,2% são contra o isolamento de qualquer forma.

O público adulto – dos 31 aos 45 – tem um apoio levemente maior por medidas limitadas, com 52,1% de resposta a favor do “isolamento vertical”, e 46,1% a favor do isolamento total.

Apenas 1,8% deste grupo é contra o isolamento.

O apoio levemente maior ao isolamento vertical está presente também na meia-idade, entre os 46 e os 60, com 50,4% das respostas em favor de isolamento apenas para os grupos de risco e 48,2% a favor do isolamento irrestrito.

Novamente, uma pequena minoria, de 1,5%, é contra o isolamento em qualquer forma.

Os idosos – dos 61 em diante – são o grupo com maior rejeição ao isolamento: 6,2% são contra qualquer medida – e com maior apoio ao isolamento vertical – apoiado por 50,8% do grupo.

Ainda assim, 43,1% dos idosos apoiam o isolamento irrestrito.

A pesquisa online foi realizada entre 20 e 28 de abril com leitores do grupo e não tem caráter científico. Os dados completos do levantamento você encontra em ocp.news.

R$ 2 bilhões

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira a Lei nº 13.995/2020 que prevê a transferência de R$ 2 bilhões da União para santas casas e hospitais sem fins lucrativos (filantrópicos).

De acordo com o texto, publicado nesta quarta-feira (6) no Diário Oficial da União os recursos deverão ser utilizados no controle do avanço da epidemia de Covid-19 no país, em ações articuladas com o Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS).

O crédito dos recursos deverá ocorrer em até 15 dias, a partir de desta quarta-feira, em razão do caráter emergencial e da decretação de calamidade pública.

O envio do auxílio financeiro emergencial foi aprovado pelo Congresso no dia 9 de abril e sancionado sem vetos por Bolsonaro.

Queda na avaliação

A agência de classificação de risco Fitch reduziu de estável para negativa a perspectiva da nota da dívida pública brasileira.

A decisão foi divulgada na noite desta terça-feira (5) e ocorre dois anos depois de a agência ter indicado que não pretendia rever a nota do país.

A perspectiva estável significa que a agência pode reduzir a nota do país nos próximos meses ou anos.

Atualmente, a Fitch concede nota BB- para o Brasil, três níveis abaixo do grau de investimento, garantia de que o país não corre risco de dar calote na dívida pública.

A perspectiva estável indicava que a nota não seria alterada tão cedo.

Auxílio

O Núcleo de Apoio Fiscal e Contábil (NAF), da Católica SC, em Joinville, está com atendimento remoto e gratuito para serviços de regularização de CPF e apoio para a inscrição do auxílio emergencial.

Os interessados em contar com esse suporte podem escrever para [email protected].

No e-mail, é preciso constar fotos dos documentos necessários e um número de telefone para a realização do contato. A atividade será realizada enquanto estiverem em vigência as recomendações para isolamento social.

Inflação para baixa renda desacelera

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) -, que mede a variação da cesta de compras de famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou inflação de 0,04% em abril deste ano.

A taxa ficou abaixo da observada em março (0,49%).

Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, o IPC-C1 acumula inflação de 1,11% no ano e de 3,17% no período de 12 meses.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).