Em clima de Copa do Mundo, resgatamos com exclusividade para nosso público leitor a edição de n º 1.417, de 2 de março de 1947. O Correio do Povo publicava em sua página 2 o resultado da decisão do campeonato de futebol da então ‘LJD – Liga Joinvillense de Desportes’. O Baependi sagrava-se campeão derrotando, fora de casa, o for – te time do D. Pedro 2 º , de Corupá. A torcida ‘alvianil’ se fizera presente em peso, testemunhando e festejando a heroica conquista diante da adversária torcida ‘Béri-Béri’.
Superação
Conforme relato, o time do Baependi apresentava-se desfalcado, já que alguns de seus atletas estavam a serviço do Exército. No entanto, os aspirantes que preencheram as vagas deram conta do recado.
Panorama do jogo Como não poderia ser diferente, o jogo fora muito disputado. O Baependi vencera por 2 tentos a 0, com dois gols do atacante Justino. Leia a íntegra do relato assinado pelo jornalista Egon Ehmke. Atente para a peculiar linguagem esportiva da época. Alguns exemplos:
- “Elementos estranhos” (atletas não titulares, reservas);
- “Torcida desleal” (torcida em maior número);
- “O povo que afluiu ao campo” (os torcedores que compareceram ao estádio);
- “Pugna final” (confronto final);
- “Assistir o prélio” (assistir à partida);
- “antegozar o grande feito” (prever a vitória);
- “envolver os zagueiros numa trama fatal” (romper a defesa com bela jogada);
- “desferir um chute” (acertar um passe);
- “Receber o couro” (receber a bola);
- “Vazar a rede” (pôr a bola na rede, marcar o gol).