“Os primeiros 60 anos…”

Por: Flávio Garcia Sartori

27/05/2019 - 16:05 - Atualizada em: 27/05/2019 - 16:49

AUniSociesc completou, no mês de março, os seus primeiros 60 anos. A instituição tem sua história alicerçada na Escola Técnica Tupy (ETT), na cidade de Joinville, Santa Catarina.

Em 1959 iniciava-se no país, com reflexos também no sul, a produção de peças para a indústria automobilística e as empresas do setor metal-mecânico procuravam sanar as dificuldades inerentes à absorção da nova tecnologia, através da formação de pessoal especializado.

Atendidos os objetivos e justificados com bons frutos, a Escola, desde a sua criação, constitui-se em centro difusor de tecnologia e empreendedorismo a serviço das empresas da região. Após décadas, a Instituição ampliou seu escopo de atuação no ensino e seu modelo acadêmico passou por uma profunda transformação.

Atualmente, nosso currículo é fundamentado em uma metodologia educacional própria, que contempla forte interdisciplinaridade, com foco no desenvolvimento de habilidades e competências. Um jeito de ensinar focado em competências, não meramente em conteúdos de forma isolada.

Isso significa que o estudante concluirá o curso não apenas com o conhecimento técnico de sua área, mas como um profissional completo que terá, acima de tudo, uma visão mais ampla dos caminhos a seguir e todas as habilidades necessárias para compreender e dominar os desafios do dia a dia e de um mercado que muda em alta velocidade.

No modelo tradicional, o conteúdo acadêmico estava no centro e quem precisava se adaptar a ele era o aluno. Hoje, trabalhamos com o aluno no centro. Ou seja, os conteúdos e as atividades se adaptam ao aluno favorecendo seu protagonismo e aprendizado.

O jovem atual representa o espírito do nosso tempo, nasceu em um contexto diferente de mundo, já inserido na área digital. Pensa no bem-estar individual sem esquecer do coletivo. Para ele, sonhar está mais próximo do realizar, pois enxerga múltiplas possibilidades. São engajados em causas comunitárias, sonham em transformar vidas.

No entanto, para o jovem, a universidade precisa se reinventar, ser mais moderna, flexível, participativa, compatível com a sua forma de pensar.

Neste contexto, nossas escolas passaram por uma profunda transformação digital, de pessoas e de infraestrutura. Acreditamos que a universidade é a extensão de sua casa e que, nela, até as paredes educam.

Que os próximos 60 anos sejam motivados pela transformação do país pela educação!