Tem sido recorrente nosso apelo para essa causa de extrema importância para manutenção da vida humana. Só o ‘milagre do sangue’ pode proporcionar que a vida siga pulsando. Todavia, dados históricos apontam que a escassez desse poderoso e complexo fluido se acentua em épocas de inverno e fins de ano.
São incontáveis as pessoas que diariamente se beneficiam desse ato solidário. Em nosso país, a doação é 100% voluntária e, lamentavelmente, é praticada por apenas 1,8% a 2,0% da população. Um índice baixo se considerarmos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que, entre 3,5% e 5% dos habitantes de um país deveria doar sangue.
A realidade é que há um grande contingente de potenciais doadores que não o fazem por razões culturais, relacionadas a dois determinantes fatores: a desinformação e a falta de conscientização. A desinformação alimenta crenças descabidas, como exemplos a seguir: não doa por receio de contaminação; não doa porque acha que terá que doar sempre; ou porque ouviu falar que o organismo não recuperará a quantidade doada; ou porque o sangue poderá afinar ou engrossar; ou fará emagrecer; ou engordar.
Já, a falta de conscientização, por sua vez, está intimamente relacionada à atitude, refletindo-se em posturas e iniciativas inadequadas como: doa para se certificar de alguma doença; ou para obter um dia de licença remunerada no trabalho; ou também, como opção de horas complementares do currículo escolar; ou então, não doa por medo da agulha.
Tais crendices e atitudes, por parte de potenciais doadores, representam um desperdício de vidas. Hematologistas estimam que cada doador pode salvar até quatro vidas. Então, que o caráter altruísta, voluntário, solidário e cívico, possam abastecer nosso Hemosc de Jaraguá. Agende sua doação: 3055-0454
