Por Nelson Luiz Pereira – conselheiro editorial
A pandemia do Coronavírus assume um estágio que requer extrema atenção. É o momento da desaceleração da curva. Esta situação gera a falsa sensação de vitória, ou domínio, sobre o inimigo. Prova disso são as recorrentes cenas de grandes aglomerações nas praias.
Nunca será demasiado lembrar, que a erradicação dessa doença só se dará com a massificação de uma vacina. Em nossa cidade, a contundente mobilização do Comitê Gestor do Plano de Prevenção e Contingenciamento em Saúde da Covid-19, em consonância com a funcional estrutura e profissionais da saúde, somando-se ao trabalho da imprensa, da Polícia Militar e colaboração de maioria da população, vem contribuindo para redução dos casos de Covid.
No entanto, é importante ressaltar que a pandemia não foi erradicada e, por isso, os riscos de contaminação permanecem. A queda dos casos não pode ser interpretada como redução do risco. Relaxar nos cuidados por conta dessa queda, é uma postura equivocada e desprovida de responsabilidade.
O achatamento da curva é resultante desse conjunto de ações e cuidados. Sendo assim, relaxar agora, é estender, ou alongar, essa queda. O que se quer, é voltar à plena continuidade da vida, porém, terá que ser com segurança.
Não se pode, então, arrefecer na postura de combate, ignorando a máscara, o distanciamento e isolamento social, a higienização frequente das mãos e objetos, práticas estas, que vieram para ficar, diga-se de passagem.
Enfim, a continuidade e velocidade do achatamento da curva, continuará dependendo da colaboração, senso de coletividade e cidadania, por parte da população. Esta é a condição para que a vida, o trabalho e os negócios possam fluir sustentavelmente.
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