Por Nelson Luiz Pereira_conselheiro editorial do OCP
Embora o ano de 2021 tenha iniciado com um astral melhor, alimentado principalmente pelo início do processo de imunização, o desafio agora, é correr contra o tempo, na produção, logística de distribuição e aplicação da vacina.
Num país das dimensões do Brasil, a imunização em massa poderá demandar todo o ano de 2021 e avançar, inclusive, 2022.
A celeridade do processo caberá a quem for mais organizado e eficiente. Entretanto, essa eficiência não pode estar relacionada apenas à questão logística, mas também, aos cuidados por parte da população. Registrou-se, ultimamente, em Jaraguá do Sul, um preocupante aumento no número de casos, com consequente ocupação e esgotamento dos leitos de enfermaria e UTI dos hospitais.
E isso se deu por negligência no cumprimento dos protocolos de prevenção e cuidados. Por decorrência, se fez necessária a emissão de um novo decreto municipal regulamentando o funcionamento de estabelecimentos comerciais e a promoção de eventos em Jaraguá do Sul.
As normas que entraram em vigor no dia de ontem (22), valerão até 1º de março de 2021. Sustentamos a ideia de que a vida e os negócios podem, e devem, seguir seus cursos, desde que se observe e se cumpra, com rigor, as regras sanitárias.
O processo de imunização não pode significar relaxamento dos cuidados. A saúde é uma questão muito séria para ser estudada em redes sociais, e a vida muito valiosa para não merecer proteção.
Por parte do poder público, espera-se celeridade e assertividade no planejamento logístico que envolve uma série de elementos como: orientação à comunidade, fiscalização, prioridades de vacinação, fornecimento, disponibilidade, campanhas de conscientização, e demais variáveis.
Não há outro propósito comum, senão termos nossa cidade, o Brasil e o mundo, livres desse mal.
