Em 2022, a Fênix brasileira está novamente quase que em brasas, pois a trupe “Ali Babá e os 1000 ladrões”, renascida das cinzas do inferno, volta a se fazer presente, mesmo relegando a um segundo plano, a moral do conto árabe pré-islâmico, segundo a qual,
“roubar é coisa fácil, o difícil, é esconder o roubo”
A Fênix é um pássaro bastante conhecido no mundo místico e espiritual, originado na mitologia grega e que carrega uma simbologia muito rica e popular entre as pessoas.
Quando morria, essa ave entrava em processo de autocombustão, sendo que, depois de algum tempo, renascia de suas próprias cinzas.
E sua força era tão grande que era capaz de fazer o transporte de cargas pesadíssimas, até mesmo, de um elefante.Além disso, ela podia se transformar em uma ave toda de fogo, a cada ciclo de 500 anos, de um total de 97.200 anos de vida.
Assim, a Fênix é lembrada por conta de seu significado espiritual fortíssimo, que simboliza a capacidade de recomeçar, de renascer das próprias cinzas. Nesse sentido, não apenas como a possibilidade de vida depois da morte, como aprendeu-se com a história de Jesus Cristo, mas também, como uma simbologia mais cotidiana, de uma força que é capaz de mover alguém, mesmo depois de se sentir derrotado.
Enfim, a Fênix simboliza a vida que recomeça, mesmo depois de tropeços, finais inesperados e desafios insuperados. Tem o rico significado de renovação, de possibilidade e de produção do sentimento de que se é capaz de tentar novamente.
Assim, porque não trazer este significado ao nosso grande, adorável e sofrido país, o Brasil
Descoberto por um português, em 1500, ficou à míngua até 1808, quando a família real aportou ao Brasil, como manobra para fugir da dívida impagável com a Inglaterra e garantir que Portugal, mesmo sob ameaça de invasão por parte de Napoleão Bonaparte, continuasse independente.
Este desembarque da Coroa em terras brasileiras trouxe mudanças no cotidiano colonial e acelerou o processo de independência do Brasil, que ocorreria em 1822.
Após a independência, o Brasil patinou até 1889, quando após desavenças paroquiais – da qual o grande Dom Pedro II manteve-se como inteligente expectador passivo – foi proclamada a República.
Embarcou pelo Atlântico, levando um pouquinho de areia brasileira, em uma caixinha de fósforo, conservando-a amorosamente até sua morte, apenas dois anos depois, em Paris.
O primeiro Presidente da nova República logo foi derrubado e assim seguiu a “carruagem”, de tombos e tombos, roubos e roubos, até a posse dos militares em 1964, quando se iniciou o chamado “milagre brasileiro”.
Com as eleições indiretas, em 1985, o Presidente eleito, grande esperança do povo brasileiro, faleceu antes de assumir e o bastão foi passado a um desclassificado egresso de um dos estados mais miseráveis do Brasil, levando o país a uma inflação estratosférica. Da eleição seguinte, surgiu um presidente “anti-Marajás” que confiscou o “dindin” de toda a população para, logo depois, ser apeado ao Rancho da Dinda.
Com o Plano Real, em 1994, a Fênix Brasileira saiu, novamente, das cinzas, para logo depois ser abatida pelo fogo da esquerda, com facções especializadas em todo tipo de crime, de institucional a financeiro e, até, “queima de arquivos” entre partidários recém-desafetos.
Com o lava-jato da moralidade e a nomeação de ministérios essencialmente técnicos, o Brasil reaprumou-se rumo ao seu batido lema de “país do futuro” (mas, que nunca chega).
Eis que, neste 2022, a Fênix brasileira está novamente quase que em brasas, pois a trupe “Ali Babá e os 10 x 100 ladrões”, renascida das cinzas do inferno, volta a se fazer presente, mesmo relegando a um segundo plano a moral do conto árabe pré-islâmico, segundo a qual, “roubar é coisa fácil, o difícil, é esconder o roubo”.
Em resumo, oxalá a Fênix Brasil não precise entrar, novamente em autocombustão, com sua população voltando a sofrer queimaduras advindas da corrupção e gestão incompetente, dores pelo erro de más escolhas e queimaduras das labaredas do arrependimento.
Por fim, para este intelectual, pensador e escritor, por acaso, empresário, que – somando todo o seu tempo de exterior – morou quase 04 anos na Europa Ocidental, Europa Oriental e EUA, “ninguém mais segura este país rumo à 5ª economia mundial”, isto, certamente, até 31.12.2040, se sob regimes de direita ou … se sob regimes de esquerda, até o ano 97.200 ou, melhor … até o “dia de são nunca” !!!
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Emílio Da Silva Neto
(Governança, Profissionalização e Sucessão Empresarial Familiar) [email protected] / 47 9 9977 9595)