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Sempre renascendo das cinzas

Foto: Gordon Johnson/Pixabay

Por: Emílio Da Silva Neto

28/10/2022 - 05:10 - Atualizada em: 28/10/2022 - 07:47

 

 

Em 2022, a Fênix brasileira está novamente quase que em brasas, pois a trupe “Ali Babá e os 1000 ladrões”, renascida das cinzas do inferno, volta a se fazer presente, mesmo relegando a um segundo plano, a moral do conto árabe pré-islâmico, segundo a qual,
“roubar é coisa fácil, o difícil, é esconder o roubo”

A Fênix é um pássaro bastante conhecido no mundo místico e espiritual, originado na mitologia grega e que carrega uma simbologia muito rica e popular entre as pessoas.
Quando morria, essa ave entrava em processo de autocombustão, sendo que, depois de algum tempo, renascia de suas próprias cinzas.

E sua força era tão grande que era capaz de fazer o transporte de cargas pesadíssimas, até mesmo, de um elefante.Além disso, ela podia se transformar em uma ave toda de fogo, a cada ciclo de 500 anos, de um total de 97.200 anos de vida.

Assim, a Fênix é lembrada por conta de seu significado espiritual fortíssimo, que simboliza a capacidade de recomeçar, de renascer das próprias cinzas. Nesse sentido, não apenas como a possibilidade de vida depois da morte, como aprendeu-se com a história de Jesus Cristo, mas também, como uma simbologia mais cotidiana, de uma força que é capaz de mover alguém, mesmo depois de se sentir derrotado.

Enfim, a Fênix simboliza a vida que recomeça, mesmo depois de tropeços, finais inesperados e desafios insuperados. Tem o rico significado de renovação, de possibilidade e de produção do sentimento de que se é capaz de tentar novamente.
Assim, porque não trazer este significado ao nosso grande, adorável e sofrido país, o Brasil

Descoberto por um português, em 1500, ficou à míngua até 1808, quando a família real aportou ao Brasil, como manobra para fugir da dívida impagável com a Inglaterra e garantir que Portugal, mesmo sob ameaça de invasão por parte de Napoleão Bonaparte, continuasse independente.

Este desembarque da Coroa em terras brasileiras trouxe mudanças no cotidiano colonial e acelerou o processo de independência do Brasil, que ocorreria em 1822.
Após a independência, o Brasil patinou até 1889, quando após desavenças paroquiais – da qual o grande Dom Pedro II manteve-se como inteligente expectador passivo – foi proclamada a República.

Embarcou pelo Atlântico, levando um pouquinho de areia brasileira, em uma caixinha de fósforo, conservando-a amorosamente até sua morte, apenas dois anos depois, em Paris.
O primeiro Presidente da nova República logo foi derrubado e assim seguiu a “carruagem”, de tombos e tombos, roubos e roubos, até a posse dos militares em 1964, quando se iniciou o chamado “milagre brasileiro”.

Com as eleições indiretas, em 1985, o Presidente eleito, grande esperança do povo brasileiro, faleceu antes de assumir e o bastão foi passado a um desclassificado egresso de um dos estados mais miseráveis do Brasil, levando o país a uma inflação estratosférica. Da eleição seguinte, surgiu um presidente “anti-Marajás” que confiscou o “dindin” de toda a população para, logo depois, ser apeado ao Rancho da Dinda.

Com o Plano Real, em 1994, a Fênix Brasileira saiu, novamente, das cinzas, para logo depois ser abatida pelo fogo da esquerda, com facções especializadas em todo tipo de crime, de institucional a financeiro e, até, “queima de arquivos” entre partidários recém-desafetos.
Com o lava-jato da moralidade e a nomeação de ministérios essencialmente técnicos, o Brasil reaprumou-se rumo ao seu batido lema de “país do futuro” (mas, que nunca chega).

Eis que, neste 2022, a Fênix brasileira está novamente quase que em brasas, pois a trupe “Ali Babá e os 10 x 100 ladrões”, renascida das cinzas do inferno, volta a se fazer presente, mesmo relegando a um segundo plano a moral do conto árabe pré-islâmico, segundo a qual, “roubar é coisa fácil, o difícil, é esconder o roubo”.
Em resumo, oxalá a Fênix Brasil não precise entrar, novamente em autocombustão, com sua população voltando a sofrer queimaduras advindas da corrupção e gestão incompetente, dores pelo erro de más escolhas e queimaduras das labaredas do arrependimento.

Por fim, para este intelectual, pensador e escritor, por acaso, empresário, que – somando todo o seu tempo de exterior – morou quase 04 anos na Europa Ocidental, Europa Oriental e EUA, “ninguém mais segura este país rumo à 5ª economia mundial”, isto, certamente, até 31.12.2040, se sob regimes de direita ou … se sob regimes de esquerda, até o ano 97.200 ou, melhor … até o “dia de são nunca” !!!

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Emílio Da Silva Neto

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(Governança, Profissionalização e Sucessão Empresarial Familiar) [email protected] / 47 9 9977 9595)

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Emílio Da Silva Neto

Consultor especializado em profissionalização, governança e sucessão empresarial familiar. Com vasta experiência, Emílio da Silva Neto é PhD/Dr.Ing, Pós-Doc, Industrial, Consultor, Conselheiro, Palestrante, Professor e Sócio da 3S Consultoria Empresarial Familiar. Redes sociais: emiliodsneto | www.consultoria3s.com