Embora ainda possa levar relativo tempo para reverter, os efeitos do processo de metropolização pós revolução industrial, desconectado com a sustentabilidade, algumas esperançosas tendências começam a se concretizar, fundamentadas na lógica de que, sem sustentabilidade, não poderá haver desenvolvimento que assegure benefícios duradouros para as sociedades.
O cicloturismo é um segmento do setor de turismo que vem crescendo globalmente, e não é diferente no Brasil. Amplia-se assim, o contingente de adeptos, promovendo um potencial mercado, intimamente conectado com saúde e sustentabilidade. Por conseguinte, vem se expandindo, também, o número de rotas de cicloturismo.
Obviamente, por uma questão cultural, são os países desenvolvidos que lideram essa nova ordem de entretenimento sadio, econômico e sustentável. No entanto, o Brasil não está alijado desta boa onda que veio para ficar. Nosso estado de Santa Catarina já possui as rotas de cicloturismo mais cobiçadas nacionalmente: Vale Europeu, Circuito Costa Verde & Mar, Circuito das Araucárias, e Caminho da Imperatriz.
Soma-se a estas, o Circuito Vale dos Encantos, com as deslumbrantes Rota Serra e Rota Mar, abrangendo os municípios da microrregião do Vale do Itapocu (Barra Velha, Corupá, Guaramirim, Jaraguá do Sul, Massaranduba, Schroeder e São João do Itaperiú) com aproximadamente 500 quilômetros de extensão.
Dispondo, agora, de estrutura de sinalização, este circuito receberá muitos visitantes e incrementará toda uma cadeia de serviços como hotéis, restaurantes, pousadas, pesque pagues, postos de conveniências, oficinas e lojas de bicicletas, apoio logístico, entre outros.
Espera-se cada vez mais, por parte do poder público, incentivo e investimentos nessa modalidade, tão importante para a saúde e a sustentabilidade.