Os cistos no ovário são “bolinhas” cheias de líquido e podem ocorrer em mulheres de todas as idades. Na sua maioria, são pequenos e benignos, não provocam sintomas e podem desaparecer espontaneamente. No entanto, esse assunto causa muitas dúvidas, principalmente em relação à sua influência na fertilidade feminina.
Ovários policísticos e cisto de ovário são diferentes, o último geralmente é único, tendo em geral de 3 a 10 cm, podendo ser maior.
Já na síndrome dos ovários policísticos são encontrados vários pequenos cistos, com média de 10 milímetros de diâmetro espalhados pelo ovário e é associado a alguns sintomas característicos, tais como: o aumento de pêlos no rosto, seios e abdômen, acne, dificuldade para engravidar e ganho de peso.
Existem diversos tipos de cistos ovarianos, os mais comuns são os cistos foliculares e os cistos de corpo lúteo.
Os cistos foliculares evoluem de um folículo formado para abrigar o óvulo e liberá-lo em direção às trompas, no período da ovulação. Se esse folículo não se romper para liberar o óvulo, ele continua acumulando líquidos e crescendo, formando então um cisto. Na maioria dos casos, ele desaparece em algumas semanas.
Já o cisto de corpo lúteo ocorre quando o óvulo é liberado, mas o corpo lúteo volta a se fechar e passa a crescer e acumular líquidos no seu interior.
É muito raro um cisto ovariano causar infertilidade, mas ele pode dificultar a concepção devido às alterações hormonais que provoca. É recomendável que a mulher faça o acompanhamento do cisto ovariano antes de tentar engravidar.
Na maioria dos casos, o tratamento para os cistos no ovário é muito simples, mas o acompanhamento do médico ginecologista é essencial para garantir o sucesso da terapia escolhida e não prejudicar a saúde da mulher e sua fertilidade.