Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

“Como está a sua vitrine digital?”

Foto divulgação.

Por: Palavra do Reitor

20/11/2019 - 09:11

Desde a popularização da internet por volta da década de 1990, nossos comportamentos têm sido profundamente transformados. Um deles diz respeito à forma como consumimos. Se na era “analógica” o ato de pesquisar um produto envolvia uma verdadeira peregrinação por estabelecimentos comerciais, hoje em dia, em qualquer tempo livre e com um smartphone na mão, definimos preferências, comparamos preços e tiramos dúvidas com vendedores. Depois de alguns acessos, o consumidor pode ir direto à loja física e adquirir o item desejado, de forma mais assertiva e rápida. É uma daquelas facilidades da digitalização que tornam difícil entender como vivíamos sem isso antes.

Preços acessíveis e praticidade são alguns dos trunfos dos e-commerces e market places, que se multiplicam progressivamente e disputam nossa atenção. Não faltam dados para confirmar a tendência. De acordo com a Ebit|Nielsen, em 2018 o faturamento do comércio eletrônico brasileiro teve uma alta de 12% em relação a 2017, com vendas totais de R$ 53,2 bilhões. Foram 123 milhões de pedidos realizados.

Para este ano, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ACBComm) estima um aumento nas vendas on-line de 19%, algo na casa dos R$ 79,9 bilhões. A associação prevê um tíquete médio de R$ 301, resultando em 265 milhões de pedidos até dezembro e a existência de 87 mil lojas virtuais. Caso as estimativas se confirmem, será o maior crescimento no período de doze meses desde 2015, isso tudo com um cenário econômico que ainda não está em sua plena potência.

Clique e assine o Jornal O Correio do Povo!

Só na Black Friday, programada para culminar na sexta-feira da semana que vem, dia 29, a ABComm e a Ebit/Nielsen projetam um faturamento acima de R$ 3 bilhões, com aumento de 18% em relação a 2018. Um levantamento realizado pelo Google, por encomenda da consultoria Provokers, com 1,5 mil consumidores brasileiros, apontou uma intenção de compra 58% maior em 2018 na comparação com o ano anterior. Calçados e vestuário, acessórios, produtos fitness, cosméticos, artigos de casa e decoração, livros e produtos eletrônicos lideram as preferências do internauta brasileiro.

Para surfar na crista dessa onda, há alguns pontos estratégicos a serem observados. Estudar o perfil das empresas e dos consumidores, identificar o nicho a ser atendido, escolher a tecnologia mais adequada e compreender as questões legais e tributárias. Assegurar a segurança nas transações de pagamento, proporcionar um ambiente virtual agradável e intuitivo e estabelecer estratégias assertivas de marketing e montar uma logística eficiente.

Conscientes das incríveis possibilidades desse segmento e da demanda por conhecimentos, passamos a oferecer o curso superior de tecnologia em Gestão Comercial em todos os nossos polos, com primeira turma em 2020. Será possível ingressar nele via Enem, vestibulares de bolsas e agendado e segunda graduação. Durante dois anos, os acadêmicos serão preparados para desempenhar atividades de forma alinhada com as estratégias mercadológicas do negócio.

Os egressos do curso estarão aptos para estruturar e gerenciar as atividades comerciais e de comércio eletrônico das organizações; analisar, planejar, implantar e coordenar trabalhos; e desenvolver pesquisas mercadológicas. Poderão atuar em comércios, indústrias e empresas prestadoras de serviços em cargos de assistente, analista, consultor e gestor.

Empreender com excelência faz parte do DNA jaraguaense, vide as 941 empresas abertas no primeiro semestre deste ano. Acreditamos que essa e outras formações disponíveis na área comercial poderão agregar ao desenvolvimento econômico da nossa cidade, uma missão intrinsecamente ligada ao nosso dia a dia na Católica SC.

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Palavra do Reitor

Cleiton Vaz, reitor da Católica SC, possui graduação em Engenharia Química, especialização em Administração de Empresas, mestrado em Saúde e Meio Ambiente, doutorado em Engenharia Ambiental e realizou seu pós-doutoramento na área de nanotecnologia, na UQÀM (Université du Québec à Montréal).