A WEG e a Embraer anunciaram nesta quarta-feira (29), um acordo de cooperação científica e tecnológica para desenvolvimento conjunto de novas tecnologias e soluções para viabilizar a propulsão elétrica em aeronaves – leia: para tornar possível aviões com motores elétricos.
A parceria, no âmbito de pesquisa e desenvolvimento pré-competitivo, busca acelerar o conhecimento das tecnologias necessárias ao aumento da eficiência energética das aeronaves a partir da utilização e integração de motores elétricos em inovadores sistemas propulsivos.
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O processo de eletrificação faz parte de um conjunto de esforços realizados pela indústria aeronáutica e que visam atender seus compromissos de sustentabilidade ambiental, a exemplo do que já vem sendo feito com biocombustíveis para redução de emissões de carbono.
“Ao celebrar esse acordo de desenvolvimento tecnológico com a WEG, reunimos mais de 100 anos de inovação de duas empresas de referência em geração de conhecimento, fortalecimento da cadeia produtiva e competitividade brasileira no mercado global”, diz Daniel Moczydlower, Vice-Presidente Executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer.
“Os avanços das pesquisas científicas podem tornar energia limpa e renovável um importante viabilizador de uma nova era da mobilidade aérea urbana e regional que seja mais acessível à população”, completa Moczydlower.
A cooperação entre as equipes de pesquisas vai apoiar a criação de tecnologias inovadoras que podem gerar oportunidades para evoluções futuras de novas configurações aeronáuticas e possibilidade de desenvolvimento de novos segmentos de mercado.
Iniciativas como esta, combinadas com políticas de incentivo de longo prazo, também potencializam a vocação do Brasil de se tornar um líder mundial em tecnologias sustentáveis.
“Nossa tecnologia de powertrain, desenvolvida ao longo de anos para aplicações em trens, ônibus, caminhões e barcos, testada e em constante evolução, nos habilitou para este grandioso projeto de cooperação científica e tecnológica”, garante Manfred Peter Johann, Diretor Superintendente da WEG Automação.
“Junto com a Embraer vamos trabalhar não só para viabilizar a propulsão elétrica de aeronaves, mas também para elevar a capacidade tecnológica da WEG, da Embraer e do Brasil, levando o nosso país a um patamar ainda mais competitivo”, emenda.
A criação de aviões elétricos
Após o período de teste das tecnologias em laboratório, uma plataforma aeronáutica será utilizada para integração e testes de sistemas complexos em condições de operação real.
Para os ensaios será utilizada uma aeronave de pequeno porte monomotor, baseada no EMB-203 Ipanema, que realizará a avaliação primária da tecnologia de eletrificação. O primeiro voo do demonstrador movido a energia elétrica está previsto para 2020.
A proposta de desenvolvimento científico de eletrificação aeronáutica, utilizando uma plataforma demonstradora de tecnologia, constitui um instrumento de pesquisa pré-competitiva eficaz e eficiente para aprendizado, capacitação e maturação das tecnologias antes da aplicação em produtos futuros.
A Embraer aposta no modelo de inovação aberta e mantém colaboração com dezenas de universidades e centros de pesquisa no Brasil e no exterior.
Entre os destaques estão as parcerias de longo prazo com instituições como FINEP, FAPESC, FAPESP, FAPEMIG e Embrapii, que são fundamentais para diminuir a distância entre a comunidade científica e as necessidades da indústria.
Ao estabelecer parcerias estratégicas por meio de mecanismos mais ágeis de cooperação, a Embraer estimula redes de conhecimento que permitem um significativo aumento de competitividade do país e a construção de um futuro sustentável.
A WEG, além de uma estrutura robusta, formada por 33 laboratórios de pesquisa, desenvolvimento e ensaios de produtos no mundo, conta com 2.435 colaboradores envolvidos com atividades de PD&I.
A Companhia se prepara para o futuro desenvolvendo soluções para atender as grandes tendências voltadas a mobilidade elétrica, eficiência energética, energias renováveis e Industria 4.0. Em 2018, 43% da sua receita foi gerada com produtos desenvolvidos em menos de cinco anos.
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