Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Como agir ao identificar pessoas em situação de rua em Jaraguá do Sul

Foto Rovena Rosa/Agência Brasil

Por: Elissandro Sutil

24/11/2018 - 05:11

Jaraguá do Sul tem recebido em média 30 pessoas em situação de rua por mês. Os dados são da Secretaria de Assistência Social. O fato gera preocupação para as autoridades do município, que nem sempre conseguem encaminhá-las para os serviços de atendimento especializado.

De acordo com a secretária de Assistência Social, Maria Santin Camello, o maior problema nestes casos é que muitas dessas pessoas se negam a receber o atendimento e a ir para a Casa de Passagem.

“Temos casos em que eles se recusam a sair da rua porque estão recebendo ajuda da população, com dinheiro e comida. Isso acaba fazendo com que não queiram sair. Nós também não podemos forçar a saída deles porque a rua é pública, é um direito”, explica Maria.

A secretária orienta que as pessoas não deem esmolas, alimentos ou roupas, e que ao identificar alguém em situação de rua, entrem em contato com a ouvidoria municipal pelo telefone 0800 642 0156, com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) no telefone 3275-234 ou com a Casa de Passagem, pelo 3371-1534.

Conheça o processo

Quando notificada sobre o caso, uma equipe especializada em abordagem social irá ao encontro da pessoa e oferecerá o serviço da Casa de Passagem, que possibilita o acesso à rede assistencial e a outros benefícios, como encaminhamento para vagas de emprego ou custeio de passagens para a pessoa retornar à cidade que morava anteriormente.

“Se as pessoas fazem doações aos moradores em situação de rua, acabam contribuindo para a manutenção dela naquela lugar e dificultando, muitas vezes, o trabalho dos profissionais da assistência social”, comenta.

A Casa de Passagem é uma estrutura pública que acolhe por um curto período as pessoas que chegam no município e não têm onde ficar, além daquelas que vivem em situação de rua. Durante a permanência no local, os profissionais trabalham para a reinserção familiar e comunitária dos abrigados.

O espaço tem 18 leitos, 14 masculinos e quatro femininos. Em casos de pertubação, destruição de patrimônio público ou privado e violação de leis, a secretária indica que o contato seja feito com a Polícia Militar, pelo 190.

 

Quer receber as notícias no WhatsApp?

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP