Falta apenas um dia para a inauguração do Centro de Inovação de Jaraguá do Sul, fruto das iniciativas de fomento a inovação do governo do Estado de Santa Catarina, em parceria com empresas e universidades na região. O empreendimento, há muito aguardado, é uma oportunidade para diversificar a matriz econômica do município – fortemente dependente da indústria.
Não que a força industrial de Jaraguá do Sul seja um revés – muito pelo contrário, esta força colocou o município na posição de 5ª maior economia do estado, contando com uma das maiores empresas do país e um desempenho econômico que, apesar dos reveses recentes, demonstra potencial para a recuperação rápida das perdas da crise.
No entanto, é crucial para o futuro do município ampliar sua matriz – ou “não por todos os ovos na mesma cesta”, para usar uma expressão popular.
Quase 93% de nossas exportações pertencem ao mesmo segmento – bens de capital, em outras palavras, maquinário pesado voltado para a indústria – o que torna nossa matriz duplamente vulnerável, sujeita não apenas aos efeitos diretos de crises econômicas, mas também ao impacto de perdas de outras empresas.
Oportunidade ímpar
O Centro de Inovação – e seu par, o chamado Distrito de Inovação a ser formado em seu entorno – oferece uma oportunidade ímpar para a cidade e a região se firmarem também como polo de desenvolvimento tecnológico.
Várias de nossas empresas já se dedicam ativamente neste sentido, aprimorando seus produtos e entrando em novas tecnologias, como os investimentos da WEG em setores energéticos, o que só deve ganhar força com o Centro.
A indústria deve seguir como a espinha dorsal de Jaraguá do Sul, mas é essencial que o município consiga desenvolver outros suportes para sua economia, e a inovação tecnológica é uma forma de não apenas garantir esse apoio, como de fortalecer a indústria. O assunto tem sido recorrente em eventos e plenárias promovidos por associações e centros de estudo na região.
E como sabemos pela história, aqueles que não inovam se relegam à obsolescência. Não que Jaraguá tenha um histórico neste sentido. Mas não basta acompanhar os avanços, é preciso estar na frente – e a consolidação do centro é um passo neste sentido.
Mulheres ocupam 45% do mercado de trabalho, diz estudo
A presença das mulheres no mercado de trabalho vem crescendo a cada ano, mas ainda há desafios a serem superados. A conclusão é de um estudo divulgado durante o 3º Seminário da Rede de Observatórios do Trabalho, que começou na segunda (11) e terminou nesta terça-feira (12), na sede do Ministério do Trabalho, em Brasília.
Os dados foram coletados em Montes Claros, uma cidade mineira de porte médio, com 400 mil habitantes. Segundo o estudo, no período de 1985 a 2015 houve um crescimento substancial da mulher no mercado de trabalho, chegando a ocupar 45% dos empregos formais em 2015 – mas este crescimento se focou primariamente no setor de serviços.
Greve custará R$ 15 bilhões
Os dias parados com a greve dos caminhoneiros custarão R$ 15 bilhões para a economia, o equivalente a 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), informou nesta quarta-feira (12) o Ministério da Fazenda.
De acordo com a pasta, o ministro Eduardo Guardia repassou a estimativa na segunda-feira(11) em reunião com investidores em São Paulo – no mesmo evento em que alegava que a economia já estava recuperada.
Copa deve movimentar R$ 1,5 bilhão
A Copa do Mundo deve trazer uma movimentação financeira considerável: a expectativa é de que a época movimente cerca de R$ 1,5 bilhão, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no intervalo de 14 de junho até 15 de julho, quando é realizada a partida final do torneio. Espera-se um aumento de 7,9% em relação à última edição do evento, realizada no Brasil.
BNDES apresenta projeto para franquias
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou nesta terça-feira (12) o Projeto Franquias, que vai ampliar o acesso do Cartão BNDES para o mercado de franquias no país.
O cartão foi criado há 16 anos para apoiar as micro, pequenas e médias empresas, mas a penetração no setor de franquias é de apenas 15%.
Para ter acesso ao cartão, as empresas devem ter sede no Brasil e faturamento de até R$ 300 milhões, além de estar em dia com os tributos. Atualmente 60% das franquias do país poderiam estar usando o cartão, e com o projeto esse percentual pode chegar futuramente a 90%.
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