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Como acertar com os seus filhos

Por: Dr. Hugo Martins de Oliveira

11/08/2025 - 16:08 - Atualizada em: 11/08/2025 - 16:11

Você já se pegou gritando com seu filho, mesmo sabendo que ele só precisava ser acolhido? Já se sentiu frustrado por repetir comportamentos que você jurou que nunca teria? É nesse lugar de tensão emocional, entre o que vivemos e o que desejamos ser, que a criação dos nossos filhos é moldada.

E o que você talvez ainda não saiba: o seu jeito de reagir é o que está educando mais do que as suas palavras.

Agir com consciência, não com impulso

Raiva, cansaço, frustração… são emoções legítimas. Mas se você não aprender a canalizá-las, você ensina o seu filho que amor também machuca, que afeto pode gritar, e que proteção pode ser confusa.

Antes de bater, gritar ou se isolar… E se você respirasse fundo e fosse brincar com o cachorro? E se você dissesse: “Agora eu tô com raiva, mas eu posso escolher o que fazer com isso”?

Porque não se trata de sufocar o que sente, mas de expressar de forma saudável.

Como você reage nos momentos difíceis?

É nos desafios do cotidiano que os maiores conflitos familiares se instalam.

  • Na hora de dormir, vem o choro.
  • Na hora de escovar os dentes, ele finge que não ouviu.
  • Na hora de vestir a roupa, é gritaria.

E o que chamam de “filho difícil” muitas vezes é um filho não compreendido. Ele está gritando o que ainda não sabe nomear. Mas se você, como pai ou mãe, não sabe lidar com suas próprias emoções, como vai ajudar seu filho com as dele?

Quando tudo começou a doer…

Tudo começou quando você viu seu filho ficando para trás: Inseguro, passivo, aceitando ser deixado de lado, sem saber se defender.

Isso é muito mais sério do que parece. É o início de um ciclo onde a criança aprende a se anular para ser aceita. Aceita situações que não deveria. Se encolhe. Cala. E cresce acreditando que “as melhores coisas da vida não são para ela.”

Pais que repetem padrões sem perceber

“Não chora não, isso não é motivo pra tristeza.” “Para com isso, menino! Fica quieto!”

Você já ouviu — ou falou — isso? Parece proteção, mas é reprovação emocional.

A criança que é ensinada a calar sua dor, se torna o adulto que não sabe dizer “não”, que baixa a cabeça, que agrada para ser amado, que aceita migalhas de afeto.

Três armadilhas emocionais que destroem relações familiares:

1. Pais repressores

Não aceitam o que o filho sente. Corrigem com grito, punição e vergonha. Resultado: filhos com autoestima baixa, dificuldade de expressão e medo de errar.

2. Pais fujões

Fogem das emoções difíceis. Tapam com comida, distração, Netflix. Evitar dor não cura — só transfere o problema para mais tarde.

3. Pais superprotetores

Confundem acolhimento com permissividade. Acolhem o sentimento, mas ignoram o comportamento destrutivo. Resultado: filhos frágeis, sem autonomia emocional, que não sabem se regular.

Educação emocional transforma gerações

Você pode estar cansado, frustrado e achando que já tentou de tudo. Mas acredite: a transformação começa quando você muda a sua resposta emocional.

Não é fórmula mágica. É aprendizado, consciência e escolha diária.

O jeito como você foi educado moldou você — mas não precisa moldar seus filhos da mesma forma.

No fim das contas…

O que você quer para o seu filho?

Amor? Coragem? Felicidade? Querer não basta. É preciso agir. Corrigir os erros. Reparar o que precisa ser curado em você, para que ele possa crescer livre.

Porque educar não é vencer, é construir uma ponte de conexão. E se você levar isso a sério, pode transformar não só a vida do seu filho… Mas a sua também.

Quer continuar essa conversa?

Estou desenvolvendo um programa de formação emocional para pais que desejam criar filhos saudáveis — sem grito, sem culpa, sem medo.

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Dr. Hugo Oliveira Médico, mentor, palestrante e especialista em inteligência emocional, ajudo pessoas a desenvolverem uma vida com propósito, identidade e equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Minha missão é clara: transformar vidas através do autoconhecimento, da cura emocional e da liderança com valores.

Com uma trajetória marcada pela superação, inclusive de um câncer aos 14 anos, e uma carreira médica pautada pela excelência, combino minha formação em medicina com uma atuação intensa no desenvolvimento humano na Imersão Vida de Valor (VdV). Meu foco é despertar nas pessoas uma mentalidade imparável, inteligência emocional madura e clareza de propósito para viverem uma vida de valor.

Sou fundador do Instituto do Câncer Oliveira (@institutooliveirasc), em Joinville-SC, uma iniciativa que oferece apoio a famílias que enfrentam o diagnóstico de câncer, refletindo também meu compromisso com os princípios e valores cristãos que sustentam tudo o que faço.

Minha atuação se baseia em uma verdade essencial: uma vida que vale a pena ser vivida começa por dentro, sendo quem você é, sendo diferente, se sentindo bem e sendo inesquecível por onde passar.

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