Embora muitas pessoas se recuperem sem complicações, a gripe pode ser um problema sério, especialmente para grupos de risco como idosos, gestantes, bebês e pessoas com imunidade mais baixa – mas mesmo assim, muitas pessoas insistem em tratar a gripe como “só uma gripezinha” e não levam em conta os riscos da influenza.
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O blog LabClass Pardini, do grupo Hermes Pardini, ressalta que a gripe pode abrir portas para infecções secundárias, como pneumonias, agravando quadros de saúde pré-existentes. Com a chegada do inverno, a atenção deve ser redobrada, já que o clima frio favorece a propagação de vírus respiratórios.
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A influenza, popularmente conhecida como gripe, é uma infecção viral que afeta o sistema respiratório. Na maioria dos casos, os sintomas são leves, mas em algumas situações pode evoluir para complicações como pneumonia e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2023, foram confirmados 2.691 casos de internações associadas ao vírus da gripe, com predomínio do subtipo Influenza A (H3N2). Esses números reforçam a importância da imunização e das medidas preventivas.
Idosos e Gestantes enfrentam risco maior
Algumas pessoas possuem um risco aumentado de complicações pela gripe devido a características fisiológicas que impactam a resposta imunológica:
Idosos (60+ anos): aproximadamente 70% das internações por influenza no Brasil ocorrem entre pacientes idosos. Com o envelhecimento, o sistema imunológico passa por um processo chamado imunossenescência, tornando-se menos eficiente no combate a infecções.
Gestantes: durante a gestação, ocorrem mudanças no sistema imunológico, cardiovascular e respiratório, tornando as grávidas mais suscetíveis a infecções graves. A vacinação nessa fase reduz em até 50% o risco de infecção respiratória aguda e diminui em 40% as hospitalizações relacionadas à gripe, protegendo também o bebê durante os primeiros meses de vida.
Por que tomar a vacina da gripe?
O vírus da gripe está em constante mutação. Por essa razão, a vacinação anual é essencial para garantir uma proteção ampliada contra as principais cepas em circulação do vírus, especialmente para os grupos de risco.
Vacinar-se não protege apenas você, mas também contribui para a redução da circulação do vírus, ajudando a proteger aqueles que não podem se vacinar.
Durante o inverno, as baixas temperaturas levam as pessoas a permanecerem mais tempo em ambientes fechados e com pouca ventilação, facilitando a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe. Portanto, além da vacinação, é fundamental:
- Manter os ambientes bem ventilados: mesmo no frio, permita a circulação de ar para reduzir a concentração de agentes infecciosos.
- Higienizar as mãos com frequência: o contato com superfícies contaminadas é uma das principais formas de transmissão.
- Evitar aglomerações: especialmente se você pertence a um grupo de risco.
- Adotar uma alimentação equilibrada: fortalece o sistema imunológico, ajudando na prevenção de infecções.
Gripou? Como acelerar a recuperação?
Mesmo com todos os cuidados, é possível contrair o vírus. Caso isso aconteça, siga algumas recomendações para uma recuperação mais tranquila:
- Hidrate-se bem: a febre e a transpiração podem levar à desidratação.
- Descanse o suficiente: o corpo precisa de energia para combater a infecção.
- Siga as orientações médicas: em caso de sintomas persistentes ou agravamento, procure atendimento.
- Evite a automedicação: alguns medicamentos podem mascarar os sintomas e dificultar o diagnóstico correto.