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Eleitorado catarinense elegeria Michelle Bolsonaro em primeiro turno, aponta pesquisa

Foto: Divulgação/TSE

Por: Pedro Leal

16/06/2025 - 17:06 - Atualizada em: 16/06/2025 - 17:53

A Neokemp Pesquisas apresenta nesta segunda-feira (16) os resultados da pesquisa eleitoral realizada no estado de Santa Catarina, aponta para uma possível vitória em primeiro turno para Michelle Bolsonaro no estado.

A pesquisa, com base em 1.080 entrevistas realizadas entre os dias 9 e 11 de junho no estado, avaliou dois cenários possíveis para a eleição presidencial em 2026. A margem de erro é de 3,1%.

No primeiro cenário, que traz como candidatos Tarcísio de Freitas, Lula, Ratinho Jr, Ciro Gomes e Ronaldo Caiado, os resultados do estado seriam fortemente favoráveis para o governador de São Paulo – mas não a ponto de garantir uma eleição em primeiro turno, se o resultado dependesse unicamente do estado.

Tarcísio teria 37,8% dos votos, contra 20,5% de Lula, 10,5% de Ratinho Júnior, 5,7% de Ciro gomes, e 1,9% de Ronaldo Caiado. 15,3% dos respondentes não souberam responder e 8,4% disseram que, neste cenário, anulariam ou votariam em branco.

Já no segundo cenário, com candidatura da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, Lula, Ronaldo Caiado e Ciro Gomes, 50,1% dos entrevistados disseram que votariam na ex-primeira dama. Neste cenário, Lula teria 22,8% dos votos, contra 7% de Caiado e 5.1% de Ciro Gomes. 10,7% não souberam responder e 4,2% disseram que anulariam ou votariam em branco.

No segundo turno, o primeiro cenário aponta para 52% de votos para Tarcísio e 22,8% para Lula. No segundo, seriam 60,5% dos votos do estado para Michelle Bolsonaro, contra 25,7% para Lula.

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No cenário estadual, a pesquisa aponta para a reeleição de Jorginho Mello (PL) nos dois cenários apresentados.

No primeiro cenário, contra João Rodrigues (PSD), Décio Lima (PT) e Antídio Lunelli (MDB), Jorginho iria para o segundo turno com 39,3% dos votos, contra 20,8% de Rodrigues, 12,2% de Lima e 3,2% de Lunelli. 17,9% não souberam responder e 6,6% declararam voto em branco ou nulo neste cenário.

No segundo cenário, sem Lunelli, Mello teria 42,4% dos votos, contra 21,5% de Rodrigues, 14,2% de Lima, 13,6% de eleitores que não souberam responder e 8,2% de votos brancos ou nulos.

No segundo turno, Mello teria 46,5% dos votos, segundo a pesquisa.

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A pesquisa aponta ainda que Mello teria 59,8% de aprovação entre os catarinenses, e 29,2% de rejeição.

Décio Lima registra a maior rejeição entre os pré-candidatos, com 43% dos respondentes afirmando que não votariam nele de maneira alguma. 18,9% rejeitam votar em Jorginho Mello, e 128 afirmaram não votar em Lunelli em nenhuma circunstância.

Para o Senado, no 1º cenário – com candidaturas de Caroline de Toni, Esperidião Amin, Décio Lima, Adriano Silva, Júlia Zanatta e Antídio Lunelli, a tendência de voto é para Caroline de Toni, com 18,5% dos votos, seguida por Esperidião Amin, com 15,9%, e Décio Lima, com 15,4%. 21,9% dos entrevistados não souberam responder. O prefeito de Joinville teria 9,3% dos votos, Zanatta 8,2% e Lunelli, 5,6%.

No segundo cenário, com Esperidião Amin, Caroline de Toni, Júlia Zanatta e o jornalista Paulo Alceu no páreo, a tendência vira a favor de Amin, com 22,8%, seguido por Caroline de Toni, com 22%. Neste cenário, Zanatta teria 10,4% dos votos, enquanto Alceu teria 7,95. 23,5% dos entrevistados não souberam responder.

Além do cenário eleitoral, a pesquisa levantou o perfil religioso do estado; segundo a Neokemp, quase três a cada cinco catarinenses (59,1%) são católicos, seguidos a distância pelos evangélicos (20%). 6,8% dizem não ter religião, 5% são espíritas, 3,2% são protestantes, 1,8% afirmam pertencer a religiões de matriz africana e 1,6% a outras crenças.

76,8% dos entrevistados estão trabalhando, 8,2% está procurando emprego e 15% não está trabalhando ou procurando emprego.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).