Há uma série de temas-tabu à espera de Leão XIV, o novo papa eleito para comandar a Igreja Católica: um deles é a ordenação de diaconisas – durante seu pontificado, o papa Francisco criou duas comissões de estudo para avaliar a possibilidade de mulheres assumirem esse ministério que, hoje, por razões teológicas, é exclusivo de homens que receberam o sacramento da Ordem.
Outros assuntos espinhosos que Leão XIV deverá avaliar ao longo do pontificado são a benção para casais do mesmo sexo, a classificação do celibato de sacerdotes como opcional e a comunhão (eucaristia) para divorciados que estão em uma segunda união.
A crise de abusos sexuais é, há anos, uma ferida aberta na Igreja. O novo papa precisará enfrentar a questão com transparência e responsabilidade, especialmente em regiões onde o problema é subnotificado, como a África.
Na segunda-feira (5), o órgão do Vaticano de proteção à criança (Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores – PCPM) havia dito aos cardeais que elegerão o novo papa que, ao votarem, priorizasse a preocupação com o combate aos abusos de menores. Está é, portanto, uma demanda que certamente deverá ser apreciada por Leão XIV.