Com dois títulos e apenas uma derrota em cinco meses, Filipe Luís tem um início de carreira como técnico no profissional irretocável. Além disso, o jaraguaense carrega a maior invencibilidade entre os treinadores das Séries A e B do Brasileirão.
O comandante do Flamengo está há 21 jogos sem perder, somando 15 vitórias e seis empates desde outubro de 2024, quando deixou o Sub-20 para assumir o time principal do Rubro-Negro.
Nesse período, ele ainda conquistou a Copa do Brasil da última temporada e a Supercopa de 2025. O único revés desde que passou a ocupar o cargo foi para o rival Fluminense por 2 a 0, pelo Brasileirão de 2024.
Logo atrás de Filipe Luís, aparece o também jovem Thiago Carpini, do Vitória, que está invicto há 20 partidas, com 13 vitórias e sete empates. Completando o ‘pódio’ figura Ramón Díaz, do Corinthians, com 11 jogos de invencibilidade.
Veja o Top 10:
- Filipe Luís (Flamengo) – 21 jogos – 15 vitórias e 6 empates
- Thiago Carpini (Vitória) – 20 jogos – 13 vitórias e 7 empates
- Ramón Diaz (Corinthians) – 10 jogos – 7 vitórias e 4 empates
- Maurício Barbieri (Athletico-PR) – 10 jogos – 5 vitórias e 5 empates
- Roger Machado (Internacional) – 10 jogos – 8 vitórias e 2 empates
- Abel Ferreira (Palmeiras) – 9 jogos – 5 vitórias e 4 empates
- Léo Condé (Ceará) – 8 jogos – 7 vitórias e 1 empate
- Gilmar Dal Pozzo (Chapecoense) – 8 jogos – 1 vitórias e 7 empates
- Umberto Louzer (CRB) – 8 jogos – 4 vitórias e 4 empates
- Cuca (Atlético-MG) – 8 jogos – 7 vitórias e 1 empate
Após se aposentar dos gramados em dezembro de 2023, Filipe Luís tirou a Licença A para ser técnico e recusou um convite da CBF para assumir o cargo de coordenador técnico da seleção brasileira feito em janeiro de 2024.
No mesmo mês, aceitou a proposta do Flamengo para assumir o time Sub-17 e somou incríveis 11 vitórias em 13 jogos, coroando o trabalho com o título da Copa Rio em junho, derrotando o Vasco nos pênaltis, em pleno São Januário.
Com o destaque, foi promovido ao Sub-20 e repetiu o sucesso. Foram 11 vitórias, dois empates e quatro derrotas, alcançando o ápice da curta trajetória ao ser campeão mundial da categoria com triunfo sobre o Olympiacos, da Grécia, no Maracanã.
Com a demissão de Tite no profissional, o jaraguaense ganhou a promoção e conquistou o título da Copa do Brasil sobre o Atlético-MG na final, após somente nove jogos à frente da equipe.