Filipe Luís vai se tornando cada vez mais ídolo do Flamengo. Multicampeão como jogador, o agora técnico conquistou seu segundo título comandando o time principal no último domingo (2) ao vencer o Botafogo por 3 a 1, em Belém (PA), na final da Supercopa do Brasil.
Com isso, o jaraguaense já tem mais troféus do que derrotas desde que assumiu o cargo em outubro do ano passado. São 19 partidas, com 12 vitórias, cinco empates, apenas uma derrota e dois canecos, sendo o primeiro a Copa do Brasil de 2024, que levou o Rubro-Negro para a Supercopa.
“Fiquei muito feliz com o jogo, o plano de jogo saiu à perfeição. A todo o momento, a maneira que o nosso time pressionou, os jogadores compraram a ideia, fizeram e executaram tudo o que a gente planejou e acabou dando certo, fiquei muito feliz. Foi um jogaço, impecável, e um título mais que merecido nosso e principalmente dos jogadores”, disse o treinador de 39 anos após a decisão.
“ Não existe nada maior do que conquistar um título no clube que você ama. Eu sou flamenguista desde pequeno, poder ter a oportunidade de um dia vestir essa camiseta foi um privilégio muito grande. Poder estar liderando esse grupo de jogadores, me sinto muito orgulhoso. Hoje eu me sinto extremamente orgulhoso. E tem um problema porque a gente só quer mais, e mais, e mais… E as expectativas aumentam. Mas tenho muita confiança nesse grupo de jogadores que são espetaculares”, declarou em outra parte da entrevista coletiva.
Após se aposentar dos gramados em dezembro de 2023, Filipe Luís tirou a Licença A para ser técnico e recusou um convite da CBF para assumir o cargo de coordenador técnico da seleção brasileira feito em janeiro de 2024.
No mesmo mês, aceitou a proposta do Flamengo para assumir o time Sub-17 e somou incríveis 11 vitórias em 13 jogos, coroando o trabalho com o título da Copa Rio em junho, derrotando o Vasco nos pênaltis, em pleno São Januário.
Com o destaque, foi promovido ao Sub-20 e repetiu o sucesso. Foram 11 vitórias, dois empates e quatro derrotas, alcançando o ápice da curta trajetória ao ser campeão mundial da categoria com triunfo sobre o Olympiacos, da Grécia, no Maracanã.
Com a demissão de Tite, o jaraguaense foi promovido ao time profissional e conquistou o título da Copa do Brasil sobre o Atlético-MG na final, após somente nove jogos à frente da equipe.