Saiba o impacto da menopausa na saúde óssea da mulher

Por: Priscila Horvat

18/10/2024 - 14:10 - Atualizada em: 18/10/2024 - 14:34

Nesta sexta-feita, 18 de outubro, é celebrado o dia mundial da menopausa, período que toda mulher que menstrua vai passar um dia. Porém, antes de chegar à menopausa, é necessário vivenciar a perimenopausa que é um longo tempo de aproximadamente cinco a sete anos antes da última menstruação. Mudanças no ciclo menstrual, como ciclos mais longos ou mais curtos, podem ser notados na perimenopausa.

A menopausa é uma fase em que a mulher deixa de menstruar devido à falta de produção de hormônios femininos pelos ovários. “Só é reconhecida a menopausa quando existe a ausência prolongada da menstruação por dois meses, podendo acontecer entre os 45 e 55 anos”, explica a ginecologista Loreta Canivilo.

Porém, antes da chegada dessa etapa, alguns sinais podem ser percebidos. “Alterações no ciclo menstrual, ganho de peso, fogachos (ondas súbitas de calor), diminuição da libido, sudorese noturna, dificuldade para dormir, secura vaginal, flutuações de humor e episódios de ansiedade e depressão são alguns dos sintomas”, conta a ginecologista.

Além disso, ao longo da menopausa também acontece a queda nos níveis de estradiol, um hormônio essencial para a saúde óssea, o que acelera a perda de massa óssea, aumentando o risco de desenvolver osteoporose. “A redução do estradiol resulta em ossos mais frágeis e propensos a fraturas. Com a queda desse hormônio, o processo de remodelação ósseo fica desbalanceado”, explica a médica.

Para driblar esse problema, a mulher que está passando por essa fase mantenha-se sempre hidratada. Outro conselho importante é manter uma rotina de exercícios físicos para fortalecer os músculos, aproveitar a luz do sol para adquirir vitamina D e realizar refeições balanceadas.

O tratamento durante a menopausa é personalizado e deve ser ajustado de acordo com as necessidades individuais de cada mulher. “Não existe uma abordagem única, certa ou errada, mas sim aquela que melhor atende a cada paciente”, destaca Canivilo.

Ela acrescenta que as opções podem incluir reposição hormonal e intervenções terapêuticas para prevenir complicações maiores. “Qualquer tratamento deve ser discutido com um profissional de saúde qualificado. Cada pessoa é única, e o uso de medicamento deve ser baseado no que o organismo de cada mulher precisa”, conclui a especialista.

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