O propósito empresarial deve significar não só a criação de valor para os clientes externos, mas, também, para os seus clientes internos, isto é, sua equipe.
Do recrutamento ao eventual desligamento em uma empresa, todos os colaboradores valorizam uma experiência humanizada e autêntica, em que o reconhecimento do valor de sua contribuição seja claro.
Além disso, esperam que a empresa os enxergue em sua totalidade, com suas características e habilidades pessoais, e que exista respeito por seu contexto de vida. Nesse quesito, ações voltadas à diversidade e inclusão tornam-se fundamentais, não somente para dar voz a essas necessidades específicas, mas também para consolidar a posição da empresa como uma marca efetivamente sustentável do ponto de vista social.
Também, é importante considerar que cada vez mais os profissionais buscam o difícil equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e esse, talvez, seja um dos critérios mais importantes para alguém se candidatar à determinada vaga.
Em resposta a esse toque humanizado, os trabalhadores sentem-se mais conectados e engajados com suas atividades e o propósito da empresa, refletindo em um clima organizacional mais saudável e melhores índices de produtividade.
Ainda nesse tópico, cabe ressaltar que a flexibilidade inclui também a possibilidade de executar o trabalho a partir de qualquer lugar.
Essa prática da jornada híbrida ou remota, realizada às pressas e sem muita reflexão em um momento de crise sanitária, se estabeleceu definitivamente entre os modelos de trabalho. E, hoje, com direcionais mais definidos, tende a ser um fator de “encantamento” e atração de profissionais altamente qualificados, que anseiam por oportunidades que permitam a realização de suas demandas de qualquer lugar do mundo, o que há pouco tempo era um privilégio raro dos chamados nômades digitais.
Os líderes devem ser o ponto de conexão entre a empresa e os colaboradores para possibilitar o desenvolvimento e o engajamento de seus liderados, devendo, portanto, estar preparados para assumir com efetividade este papel.
Nesse sentido, é essencial investir na habilidade de pessoas para que se tornem líderes inspiradores e comprometidos com a cultura da empresa.
De acordo com a McKinsey, colaboradores com experiências positivas têm 16 vezes mais engajamento do que funcionários infelizes com a empresa, além de 8 vezes mais chances de permanecer na empresa.
Enfim, ainda que permeado por incertezas, o futuro do trabalho já está entre nós e se constrói rapidamente, sem muitas oportunidades de planejamento prévio e sem possibilidade de retorno ao que vivíamos antes.
Nesse sentido, a parceria entre empresas, líderes e colaboradores nunca foi tão importante, já que essa força coletiva possibilita o estabelecimento de interesses comuns sem subjugar as necessidades individuais.
Espera-se que, ao longo desse processo, persista uma cultura de colaboração, inclusão e responsabilidade, que beneficie o desempenho das empresas e a satisfação dos profissionais de maneira justa e equilibrada para ambos.
Espera-se, enfim, que a nova geração de líderes, além das tradicionais competências técnicas e analíticas voltadas para o negócio, desenvolva um olhar relacional e empático, estimule uma cultura social ampla, favoreça a autonomia, resultando disso tudo um generalizado senso de pertencimento à equipe.
Ou seja, o estabelecimento de um propósito empresarial deve significar não só a criação de valor para os clientes externos da empresa, mas, também, para os seus clientes internos, isto é, os membros e líderes da equipe.
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Emílio Da Silva Neto
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