O Diabetes Mellitus é uma doença causada pela alta taxa de açúcar no sangue – ou hiperglicemia que, quando se torna crônica, provoca lesões e prejudica o funcionamento de vários órgãos como os rins, os olhos, os nervos e o coração.
Seus sintomas são: sede e fome excessivas, urinar demais, emagrecimento, cansaço e fraqueza. Se a pessoa não for tratada logo, os sintomas podem evoluir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades respiratórias e coma que pode levar ao óbito. Esse quadro mais grave é conhecido como Cetoacidose Diabética e necessita de internação para tratamento.
A Sociedade Brasileira de Diabetes estima que hoje o número de diabéticos no Brasil seja de 17 milhões, número que vem aumentando.
Excesso de carboidratos, gorduras, álcool e doces aliada à falta de exercícios físicos, provocam obesidade, um fator causador do diabetes.
Os tipos mais comuns de diabete são: o Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2.
O Diabetes do Tipo 1 é causado por um processo autoimune, quando o próprio organismo fabrica anticorpos que atacam as células produtoras de insulina do pâncreas, causando a deficiência de insulina. Costuma atacar crianças e adultos jovens, mas pode surgir em qualquer idade.
O Diabetes Tipo 2 ataca 90% dos pacientes. Ele aparece quando o organismo não consegue usar a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. Se manifesta mais em adultos, mas pode surgir em crianças. Pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
Os diabéticos precisam manter um bom controle da glicemia para reduzir o risco de complicações, eles devem monitorar, no dia a dia, os níveis de açúcar com glicosímetros, aparelhos fáceis de usar e que fornecem o resultado em poucos segundos.
Cabe ao médico orientar esta monitoração porque a hipoglicemia, que é a falta de açúcar no sangue pode ser tão grave quanto a hiperglicemia.
Pessoas com mais de 50 anos, com sobrepeso ou obesidade, devem fazer exames periódicos de controle da glicemia, mas o principal cuidado é fazer uma alimentação balanceada e exercitar-se regularmente.