O Grupo EMOJS – Excelentíssimos Moucos Ouvidos Jaraguá-Sulenses, formado por sessentões e setentões, troca vivências, visões e expectativas; “Moucos”, porque para se sobreviver frente a tanta bobagem que se arrola na atualidade, há que se possuir ouvidos bem apurados (filtrantes).
Entre 1970 e 1988, havia um grupo informal de 10 Empresários em JS, que se encontrava, semanalmente, às 19h00, sempre em locais diferentes, embora mais frequentemente, no porão do Hotel Itajara.
Esse grupo foi denominado “Clube MUG”, porque Eggon João da Silva, cofundador da WEG, trouxe de uma viagem a SP o tal boneco de pano, verdadeira febre de marketing de então, e o indicou para mascote do Clube. Proposta feita, proposta aceita. E alguém teria coragem de questionar ? rsrsrs …
O “Clube MUG”, provavelmente, foi um dos precursores no Brasil, do que o mundo acadêmico chama de ‘cluster’, significando “união de empresários em busca de conhecimento para o desenvolvimento de seus negócios”. Naqueles tempos de mídias digitais zero e impressas mínimas, era só alguém viajar, que tinha que trazer algum conteúdo interessante a ser compartilhado com todos.
Assim, o “Clube MUG” significou um importante networking para a sinergia de interesses e o desenvolvimento dos negócios, quase todos ainda pequenos.
Entre outros, o “Clube MUG” era constituído pelo idealizador Eggon João Da Silva (da Weg) mais Pedro Donini (da Marisol), Nelson Driessen (da Max Wilhem), Wandér Weege (da Malwee), Hans Gehard Mayer (“Nutze”, da Jaraguá Fabril) e Flávio Rubini (da Botões Michigan).
Pois em 2021, criei o Grupo EMOJS – Excelentíssimos Moucos Ouvidos Jaraguá-Sulenses, formado por “jovens” (de mente e coração) experientes (todos acima de 60 anos) e totalmente independentes entre si, para a troca de vivências, visões e expectativas, com muita empatia (respeito), descontração (alegria), e igualdade (condição pessoal e profissional). “Moucos”, porque para se sobreviver frente a tanta bobagem dita na atualidade, há que se possuir ouvidos bem apurados (filtrantes).
O EMOJS é formado por 05 Amigos (“amigos-irmãos/irmãos-amigos”, segundo um deles), que se encontram sempre na penúltima 4ª feira do mês, pontualmente às 19h45, em algum restaurante, para, entre comes e bebes, não só “jogar conversa fora”, mas, também, trocar conhecimentos multidisciplinares, de teologia a medicina, advocacia, magistratura e engenharia.
Longe dos modelos “happy hour” (aquela fugidinha entre o trabalho e a casa) e “networking” (aquela relação de claros interesses sociais e/ou profissionais), o EMOJS é formado por um pastor luterano (atualmente, o Dr. Pedro Alonso Puentes Reyes, chileno, casado com uma jaraguá-sulense; antes, Rolf Roeder, falecido, e depois Glebson Gil, impossibilitado pelas suas intensas atividades pastorais), um médico (Ediberto Rossarola Chukst), um advogado (Osmar Graciola), um Promotor de Justiça (Aristeu Xenofontes Lenzi) e um Engenheiro (eu, Dr. Emílio Da Silva Neto).
Surpreendentemente, depois de constituído o EMOJS, eu descobri que este nosso mix de profissionais seguia exatamente a “salada” recomendada por Albert Einstein.
Olhem só !!! Na Universidade Hebraica de Jerusalém, está exposta uma carta em alemão, que ele remeteu ao jornal árabe Falastin, propondo a criação de um “conselho secreto”, para contribuir com o fim do conflito entre árabes e judeus na Palestina, então um protetorado britânico (1920 a 1948). Einstein propunha um comitê com oito judeus e árabes – um clérigo, um médico, um jurista e um trabalhador de cada lado – que fariam reuniões semanais. “Embora sem autoridade fixada, este ‘Conselho Secreto’ iria, afinal, levar a um
Estado em que as diferenças seriam gradualmente eliminadas”, escreveu Einstein.
Bom, o EMOJS não visa eliminar diferenças, muito pelo contrário, sim, somá-las e nem resolver conflito algum, a não ser aquele de consciência, frequente em compromissos de mera aparência.
Enfim, somos uma roda de amigos, para o riso fácil, longe de fake news (devido à “moucosidade” etária) e com muita simplicidade (algo raro entre raras pessoas) e bem distante de uma amizade fake, aquela advinda unicamente de interesses sociais e/ou profissionais.
Neste aspecto, grato ao Padre Fábio de Mello, por lembrar que, “muitas vezes, a gente acha que o outro gosta da gente, mas não. Ele só está interessado naquilo que a gente faz por ele. E é por isso que a maturidade final, esse tempo em que passa a utilidade e fica só o significado como pessoa, nos dá a oportunidade de saber quem é amigo, aquele que gosta da gente de verdade”.
Assim, viva os sessentões e setentões do EMOJS !!!
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Emílio Da Silva Neto
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(Governança, Profissionalização e Sucessão Empresarial Familiar) [email protected] / 47 9 9977 9595)