Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Jaraguá do Sul faz aplicação de inseticida contra mosquito transmissor da dengue

Foto: divulgação/PMJS

Por: Elisângela Pezzutti

20/04/2023 - 14:04 - Atualizada em: 20/04/2023 - 14:50

Na manhã desta quinta-feira (20), agentes de endemias da Secretaria de Saúde de Jaraguá do Sul, técnicos e a bióloga da Regional de Saúde realizaram a aplicação do inseticida Fludora em quatro pontos estratégicos do Bairro Água Verde, em Jaraguá do Sul. É a primeira vez que esse tipo de ação é feita no município e o motivo é a reincidência de focos do mosquito Aedes aegypti nesses locais.

São considerados pontos estratégicos estabelecimentos que têm itens ou recipientes que acumulam água e são potenciais criadouros do mosquito. O inseticida age por aproximadamente dois meses nos locais onde houve a aplicação e mata o mosquito adulto que pousa nessas superfícies. A ação é considerada de última instância, pois mata também outros insetos do meio ambiente.

Os três primeiros pontos estratégicos visitados pela equipe tratavam-se de famílias que trabalham com reciclagem e não têm cobertura sobre os recicláveis. O inseticida foi aplicado nos locais por dois agentes de endemias. O quarto ponto estratégico foi um ferro-velho, que tem peças de carro expostas ao tempo, acumulando água.

A agente de endemias Maria Bernardini explica que a ação é apenas uma das atividades feitas para combater o mosquito da dengue. Há o trabalho de acompanhamento dos pontos estratégicos, orientação da população, análise de amostras com larvas de mosquito.

População deve contribuir

A aplicação de inseticida não elimina a necessidade de cuidado com recipientes que podem acumular água e, por consequência, tornarem-se criadouros do mosquito Aedes aegypti. “A orientação e o trabalho para evitar que esses recipientes acumulem água – como ralos, vasos, toneis – continua sendo fundamental”, explica Maria.

A bióloga da Regional de Saúde de Jaraguá do Sul, Francine Lunelli, esclarece que já foi realizado treinamento para aplicação do inseticida a todos os municípios abrangidos pela unidade e que nesse primeiro momento está acompanhando os agentes de endemias para tirar dúvidas, verificar se estão fazendo a aplicação de forma correta e se precisam de algum suporte para a aplicação. “O inseticida é nossa última opção. Ele não é seletivo, por isso mata todos os insetos que pousarem nas superfícies onde foi aplicado o veneno, por dois meses. Mata o mosquito adulto e não a larva”, especifica a bióloga.

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Elisângela Pezzutti

Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.