A Halitose – o conhecido mau hálito – não é uma doença, e sim um sintoma de que há algo errado no organismo.
A halitose não é percebida pelo portador do problema, mas pode provocar repulsa nas pessoas com quem ele se relaciona.
A maioria dos casos de mau hálito tem origem na boca, principalmente na área posterior da língua, onde vivem bactérias que podem liberar substâncias como o gás sulfídrico – com odor de ovo estragado – e o escatol, com odor de fezes.
A área posterior da língua, no fundo da boca, além de receber um menor fluxo de saliva, contém grande número de pequenas criptas nas quais as bactérias podem alojar-se.
Também o mau estado dos dentes, gengivite, alimentos entre os dentes, e abscessos podem causar halitose.
A boca seca por jejum, desidratação, estresse ou por medicamentos provoca mau hálito; assim como respirar pela boca e falar por muito tempo; também o consumo excessivo de álcool ou infecções como amidalites e sinusites.
Aqui vão algumas dicas para evitar/combater a halitose:
- Beba bastante água, pelo menos dois litros por dia, para manter a boca sempre umedecida;
- Evite permanecer muitas horas sem alimentar-se; o jejum prolongado favorece o aparecimento da halitose;
- Capriche na higiene bucal. Quando escovar os dentes, use também o fio dental e passe a escova com delicadeza especialmente na região posterior da língua;
- Certifique-se de que os níveis de glicemia estão dentro da normalidade e que o funcionamento do estômago, rins e intestinos não apresentam nenhuma alteração;
- Utilize, de vez em quando, goma de mascar ou balas sem açúcar, que ajudam a aumentar a salivação.
- Se nada disso auxiliar, procure ajuda médica para descobrir a causa.
O mau hálito pode provocar constrangimento e afetar negativamente a vida social das pessoas. Por isso, é fundamental determinar a causa do odor desagradável na boca, para introduzir o tratamento que, às vezes, pode exigir a participação de especialistas em diferentes áreas.