O vigilante vítima de xenofobia no parque Malwee contou um pouco sobre a sua vida em Jaraguá do Sul. Morando na cidade há 15 anos, ele é natural Santa Maria da Boa Vista, em Pernambuco, mas morou em Petrolina. Casado com uma pernambucana, o homem, de 38 anos, tem uma filha, de 11, nascida em Jaraguá do Sul.
Ele sempre quis morar em outros estados e, inclusive, morou em Roraima, mas não conseguiu se adaptar. O profissional conta que conheceu Jaraguá do Sul através de um tio que já morava na cidade.
O vigilante escolheu Jaraguá do Sul pelas oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Ele conta que é uma cidade muito bem organizada, limpa e segura. Além disso, tem uma grande diversidade de opções de lazer.
“A população de Jaraguá do Sul é muito acolhedora. Moro aqui há 15 anos e, tirando esse incidente, nunca tive nenhum problema pessoal ou profissional com ninguém. É uma cidade muito boa para trabalhar, com muitas opções de emprego. Gosto muito de morar e pretendo continuar morando aqui”, frisa.
“Eu me senti muito triste e humilhado com esse preconceito em pleno 2025. Eu tenho orgulho de ser nordestino e quilombola, descente de africanos. As pessoas não podem discriminar alguém pela região de onde ela veio”, completa.