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Vídeo: Professora é presa por aplicar o golpe do Pix em Jaraguá do Sul

Foto: Cláudio Costa/OCP News

Por: Claudio Costa

28/11/2024 - 14:11 - Atualizada em: 28/11/2024 - 14:58

Uma professora foi presa por estelionato em Jaraguá do Sul. Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram cumpridos por policiais civis do Setor de Investigação Criminal da Delegacia da Comarca de Jaraguá do Sul.

A equipe liderada pelo delegado Leandro Mioto prendeu a mulher que cometeu diversos golpes do Pix na cidade. Uma das vítimas é dona de uma loja de roupas e teve um prejuízo de aproximadamente R$ 4 mil.

“As investigações começaram após o registro de boletins de ocorrência de diversas vítimas, comerciantes e pessoas físicas. A estelionatária realizava o golpe do Pix, agendava o Pix e depois cancelava, para adquirir roupas, calçados e fazer procedimentos estéticos. Nós juntamos todos esses fatos e pedimos a prisão preventiva dela, além da busca e apreensão na residência”, comenta Mioto.

O delegado relata que a autora utilizava os golpes como meio de vida. Os golpes eram dados em comércio grandes até pessoas que fazem artesanato, sempre abusando da boa-fé das pessoas. Em alguns casos, a mulher não conseguiu dar o golpe nas vítimas. Um grande número de golpes foi contabilizado pelos policiais civis.

“Fora as vítimas que não procuraram a polícia por achar que é um caso isolado ou que não vai dar em nada. Se você foi vítima desse golpe ou mesmo de uma tentativa, procure a Polícia Civil para registrar esse fato. Quanto mais pessoas formalizarem boletins de ocorrência, mais robusta vai ficar nossa investigação”, alerta.

“A gente já comprovou que ela utilizava esses crimes como meio de vida. Os inquéritos e dos indiciamentos não a intimidaram e ela continuava a fazer isso. Nós juntamos o maior número de casos para mostrar uma sequência cronológica desses golpes. Já havia um clamor social pela prisão e foi impressionante o número de pessoas que se manifestaram divulgarmos o caso”, frisa.

Mioto destaca a dificuldade de prender o estelionatário, pois a pena é branda e, em muitos casos, o golpista tenta justificar o caso como desacordo comercial. Porém, como a investigação foi muito bem feita, foi comprovado que os fatos ocorreram com o fim de obter uma vantagem ilícita.

 

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital e pós-graduando em inteligência artificial.