Mais uma etapa da Operação Fio Desencapado foi realizada nesta quarta-feira (14, em Florianópolis, resultando na prisão em flagrante de quatro pessoas — três por receptação e porte ilegal de arma de fogo, e uma com mandado de prisão em aberto. Também foram apreendidas armas de fogo, drogas, fios de cobre e outros materiais furtados da infraestrutura urbana.
A ação ocorreu no bairro Ingleses, onde as equipes localizaram 3.5 toneladas de fios de cobre, dois hidrômetros, três armas de fogo — incluindo duas pistolas municiadas, sendo uma com a numeração raspada — além de dinheiro em espécie, celulares e entorpecentes.
A operação foi conduzida de forma integrada pela Guarda Municipal de Florianópolis, Polícia Civil, Polícia Militar, Floram, Vigilância Sanitária, Cosip, Celesc e empresas de telecomunicações, que auxiliaram na identificação técnica dos materiais e na coleta de provas.
Segundo a GMF, o objetivo da operação é desarticular a cadeia criminosa envolvida nos furtos de cabos e equipamentos da rede pública, com foco nos estabelecimentos que receptam e comercializam ilegalmente esses itens.
“Esses estabelecimentos que compram fios de cobre e outros itens furtados alimentam uma cadeia criminosa muito perigosa. Estamos atentos e atuando com firmeza para interromper esse ciclo. Quando tiramos esses receptadores de circulação, evitamos que mais pessoas se arrisquem roubando fiação energizada, o que representa um perigo à vida delas e ao funcionamento da cidade”, destaca a vice-prefeita e secretária de Segurança e Ordem Pública, Maryanne Mattos.
Mattos também informou que, durante as fiscalizações, foi constatado que a fiação apreendida era na sua maioria utilizada na iluminação pública, mantida por meio da Cosip — empresa que presta serviços à Prefeitura de Florianópolis. Todo o material apreendido seguiu para investigação da Polícia Civil, que ficará responsável pelos procedimentos legais relacionados aos três estabelecimentos envolvidos.
Dois dos comércios foram interditados por não apresentarem os alvarás e licenças exigidos. Segundo a vice-prefeita, um dos estabelecimentos já havia sido notificado anteriormente e teve prazo de 90 dias para se regularizar, o que não ocorreu. Por isso, foi determinado o fechamento definitivo do local.
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