Motoristas estão utilizando o desvio construído pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) na BR-280, no limite entre Corupá e São Bento do Sul.
No início do mês, uma enorme cratera se formou no quilômetro 97 da rodovia.
Apesar de ser construída apenas para a passagem das máquinas que realizam as obras no local, veículos têm passado pela estrada que passa por um terreno particular.
A reportagem do OCP passou pelo local nesta quarta-feira (14) e verificou as condições razoáveis de tráfego do local.
A Polícia Rodoviária Federal não recomenda a utilização do desvio pelos motoristas. Segundo a PRF, a rota segura para acessar o Planalto Norte de Santa Catarina é a Serra Dona Francisca (SC-418).
Além da cratera, há outros desmoronamentos na rodovia. No quilômetro 89, há uma queda de acostamento.
No quilômetro 92, há uma queda de acostamento e parte da pista.
Ambos os trechos estão com sinalização.
Cobrança por liberação
Preocupado com a interdição da BR 280, o prefeito de Corupá, Luiz Carlos Tamanini, esteve reunido na tarde quarta com a engenheira Adilene Adratt, Analista em Infraestrutura de Transportes no DNIT.
No encontro, foi informado sobre o andamento das obras de recuperação da rodovia.
“Nós reconhecemos o esforço do DNIT da senhora Adilene em agilizar a recuperação e restabelecer o tráfego ao longo dos pontos afetados, mas estamos preocupados com o escoamento da produção do município e com o afastamento de turistas que em virtude da interrupção, deixam de visitar o município, afetando o comércio e resultado na queda de receita”, comentou Tamanini.
Adilene, por sua vez, destacou serão colocadas as galerias no local da erosão nesta quinta-feira (15) e na semana que vem a plataforma do local poderá estar concluída.
“Paralelamente, as máquinas continuam trabalhando ao longo dos outros trechos afetados”, destacou.
Questionada sobre uma eventual data para liberação do tráfego, a engenheira do DNIT preferiu não estipular um prazo, tendo em vista a previsão de chuvas torrenciais para os próximos dias.
“Nossa vontade seria liberar o trânsito para veículos até o Natal. Porém, dependemos de boas condições climáticas para continuar as obras”, ponderou.
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