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Vazamento de dados expõe 16 bilhões de senhas; Apple, Google e Facebook estão entre os alvos

Foto: IA/OCP News

Por: Pedro Leal

20/06/2025 - 14:06 - Atualizada em: 20/06/2025 - 14:45

16 bilhões de dados de acesso à serviços digitais foram vazados no que é considerado a maior violação de dados de logins já registrada, divulgaram pesquisadores da Cybernews, veículo independente sobre notícias de segurança cibernética.

Tratam-se de dados recentes, não apenas reciclados de vazamentos antigos, em 30 bancos de dados diferentes – cada banco de dados contem de dezenas de milhões a mais de 3,5 bilhões de registros.

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Alguns destes registros podem estar sobrepostos e as mesmas credenciais podem aparecer em mais de um banco de dados. Este fator torna impossível saber exatamente quantas pessoas ou contas foram afetadas; Segundo a Cybernews, estes dados não são de um único vazamento, mas de diferentes programas maliciosos.

O maior banco de dados, com mais de 3,65 bilhões de registros, está relacionado “possivelmente” à população que fala português, informou a Cybernews. Não há informação ainda se brasileiros foram afetados.

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Outro banco de dados, com 455 milhões de registros, fazia referência à Rússia.

Embora os dados tenham ficado visíveis online apenas brevemente, este período teria sido o suficiente para que criminosos tivessem acesso a eles, e senhas podem ter sido colocadas à venda na dark web ou usadas para roubo de identidade, fraude e até extorsão.

Apenas um destes vazamentos havia sido relatado anteriormente – no fim de maio, um pesquisador de segurança encontrou um banco de dados de origem desconhecida com 184 milhões de registros. O caso foi reportado pela revista Wired.

Os dados abrangem Apple, Facebook, Google, GitHub, Telegram, serviços de streaming e até contas de governos.

O Google tem incentivado usuários a alterarem suas senhas. E o FBI enviou um alerta contra cliques em links de SMS suspeitos.

Entre as recomendações de segurança estão:

  • atualizar senhas antigas,
  • usar um gerenciador de senhas,
  • usar autenticação multifator (que inclui várias etapas no login),
  • evitar a reutilização de senhas,
  • permanecer vigilante em relação a sinais de comprometimento.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).