O Tribunal do Júri da comarca da Capital vai julgar três homens neste mês de março por crimes cometidos contra a vida. A ocorrência mais grave é um homicídio triplamente qualificado, quando um homem teria ateado fogo na namorada. Já os outros dois crimes estão relacionados a três tentativas de homicídio.
Em um dos casos, um policial militar foi vítima de golpes com o próprio cassetete. Além desses, um adolescente de 12 anos e um homem, que estavam em uma motocicleta, foram atropelados de propósito por um desafeto. Os três acusados respondem em liberdade. O juiz de direito Renato Mastella vai presidir os julgamentos.
O primeiro julgamento
A primeira sessão do júri em março acontece na próxima quarta-feira (14), às 9 horas. O dono de um salão de beleza será julgado por duas tentativas de homicídio qualificadas. Em agosto de 2013, após o fim de uma sociedade comercial que resultou em ameaças e agressões físicas, o acusado atropelou o filho do ex-sócio, com 12 anos à época, e um outro homem, que estavam sobre uma moto, na rua Germano Wendhausen, no centro da capital.
O agressor arrastou o adolescente por 35 metros e, após dar marcha à ré para retirar o corpo sob o veículo, fugiu do local sem prestar socorro. O réu foi pronunciado pela qualificadora de dificultar ou impedir a defesa das vítimas.
O segundo julgamento
No dia 21 de março, às 9 horas, o Tribunal do Júri volta a se reunir para julgar homem que ateou fogo na própria namorada em razão do término do relacionamento, em agosto de 2012. A jovem morreu quase 10 meses após o crime, em decorrência das queimaduras pelo corpo. O réu será julgado pelo crime de homicídio triplamente qualificado, em função do motivo torpe (não aceitava o fim do relacionamento), uso de fogo e por dificultar ou impedir a defesa da vítima. Em uma quitinete na rua General Eurico Gaspar Dutra, bairro Estreito, o homem pegou uma garrafa de álcool e jogou o líquido na namorada. Ele utilizou um isqueiro para incendiá-la.
O terceiro julgamento
O último julgamento do mês acontece no dia 28, também às 9 horas, quando um comerciante será julgado por tentativa de homicídio qualificada contra um policial militar. Em fevereiro de 2017, um policial em serviço percebeu que um homem chutava a porta do próprio estabelecimento comercial. Quando o policial se aproximou, os dois entraram em vias de fato e o PM ficou desacordado. O comerciante pegou o cassetete do militar e começou a desferir golpes no rosto da vítima, sendo contido por um taxista que passava na avenida Hercílio Luz. O policial perdeu 4% da função mastigatória, fonética e estética em razão das agressões.
- As sessões do Tribunal do Júri são abertas à população, porém com a proibição de utilização de telefones celulares e câmeras fotográficas ou filmadoras.
Quer receber as notícias no WhatsApp?
- Região de Jaraguá do Sul – Clique aqui
- Região de Joinville – Clique aqui
- Região de Florianópolis – Clique aqui