Três homens são presos por estupro coletivo contra adolescente

Foto: Criado por IA/OCP News

Por: Claudio Costa

31/07/2024 - 08:07 - Atualizada em: 31/07/2024 - 08:39

Três homens foram presos por um estupro coletivo contra uma adolescente Belo Horizonte.

Na quinta-feira (25), a Polícia Civil deflagrou a operação Coertione, quando foram cumpridos dois mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão.

Na ação, dois investigados, ambos de 19 anos, foram presos nos bairros Coqueiros e Palmares, sendo ainda apreendidos celulares e material eletrônico dos alvos.

Um terceiro investigado pelo crime, de 20 anos, se apresentou na sexta-feira (26) à equipe da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

Os três investigados estão presos preventivamente, à disposição da Justiça, e a investigação prossegue na Depca.

A vítima, uma adolescente de 16 anos, foi alvo de violência sexual no dia 30 de março, e ainda teve sua integridade física atingida com várias agressões, sendo também ameaçada.

“Ela [a adolescente] sofreu um estupro coletivo. O crime foi praticado por três indivíduos, já maiores de idade, e durante os atos sexuais a adolescente foi agredida com socos e puxões de cabelo”, relatou a delegada Letícia Müller, titular da Depca. “Em decorrência das agressões, ela ficou muito traumatizada e a princípio não queria falar com a mãe, mas depois revelou à irmã os fatos”, completou.

Assim que a família teve conhecimento, a mãe foi à Polícia Civil e registrou a ocorrência na Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher.

“Toda a cena foi registrada e, com os registros, os suspeitos teriam ameaçado divulgar as cenas nas redes sociais”, contou a delegada.

“Trata-se de um crime grave, além do fato de não existir a possibilidade de qualquer crime, ainda mais de estupro, ser justificado em razão da vítima gostar de usar uma roupa curta ou de sair à noite, isso é inadmissível”, destacou a chefe do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam), delegada-geral Carolina Bechelany.

A delegada Thalita Caldeira, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), alertou sobre os crimes que teriam sido praticados contra a adolescente.

“Independente do contexto de festa, balada ou namoro, a relação sexual tem que ser sempre consentida e livre, sem qualquer tipo de violência e coação. O não é não! Além disso, o simples fato de registrar ato ou cena sexual envolvendo criança ou adolescente é crime”, reforçou Thalita.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, marketing digital e pós-graduando em inteligência artificial.