Em um mundo cada vez mais digital, os golpes virtuais estão se tornando ainda mais sofisticados e comuns. De mensagens falsas em nome de bancos a promoções enganosas em redes sociais, os criminosos usam a tecnologia para enganar e lucrar às custas da desatenção dos usuários. Segundo especialistas, a melhor forma de se proteger é manter a desconfiança saudável e adotar práticas seguras no uso diário da internet.
“A principal arma contra os golpes é a informação”, afirma a especialista em segurança digital Carolina Lopes, mestre em Cibersegurança pela Universidade de São Paulo (USP). “Muitas vítimas caem por desconhecimento ou pressa. Os golpistas se aproveitam justamente da rotina corrida das pessoas para aplicar seus truques.”
Entre os golpes mais frequentes estão o phishing — prática em que criminosos se passam por empresas confiáveis para roubar dados pessoais — e os links maliciosos enviados por e-mail, SMS ou aplicativos de mensagens. Em muitos casos, o simples clique em um link pode comprometer senhas, dados bancários e até permitir o acesso remoto ao dispositivo da vítima.
Dicas importantes
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Desconfie de mensagens urgentes: e-mails ou mensagens que pedem “ação imediata” ou ameaçam bloqueio de contas devem ser tratados com cautela.
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Verifique o remetente: antes de clicar em qualquer link, confira se o e-mail ou o número é realmente da empresa ou instituição que diz representar.
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Use autenticação em dois fatores: esse recurso adiciona uma camada extra de segurança às contas online.
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Evite acessar links suspeitos: sempre digite o endereço da instituição no navegador, em vez de clicar diretamente em links recebidos.
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Atualize seus dispositivos: manter sistemas operacionais, navegadores e antivírus atualizados reduz vulnerabilidades.
Carolina Lopes reforça que a educação digital é fundamental. “Não se trata apenas de tecnologia, mas de comportamento. Ao adquirir hábitos seguros, o usuário se torna menos vulnerável e contribui para uma internet mais segura para todos.”
Para denúncias ou dúvidas sobre possíveis fraudes, o ideal é procurar canais oficiais, como o site do Procon, a delegacia de crimes cibernéticos do estado ou a plataforma gov.br.