O homicídio de três pessoas foi motivado por disputa de ponto de tráfico em Belo Horizonte.
O crime, que ocorreu no dia 23 de maio teve mais uma prisão realizada pela Polícia Militar nesta quinta-feira (10).
O homem, de 39 anos, é suspeitos de envolvimento nos assassinatos de duas crianças e um homem durante um ataque a uma festa infantil, em Ribeirão das Neves.
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Ele foi encontrado em um estabelecimento de entrega de marmitas no bairro Nova Gameleira, após os militares receberem denúncia anônima.
Apontado como um dos responsáveis por planejar o crime, ele não ofereceu resistência à prisão.
Incluindo dois mandantes e três executores, oito pessoas foram indiciadas por homicídio qualificado.
A identificação foi feita a partir de vídeos aos quais a Polícia Civil de Minas Gerais teve acesso.
Até julho, três já estavam presos: um mandante, que orquestrou o crime da cadeia; uma mulher que teria passado informações sobre a festa; e um atirador detido em flagrante no dia do crime.
A motivação
No dia 23 de maio, Felipe Júnior Moreira Lima, conhecido por “Melese”, de 26 anos; o filho de Felipe, Heitor Felipe, 9, e Layza Emanuele Pereira de Oliveira, 11, prima de Heitor morreram.
Na ocasião, homens armados invadiram a festa de aniversário de Heitor que estava acontecendo em um sítio em Ribeirão das Neves.
Os atiradores foram reconhecidos pelos participantes da festa e seriam próximos às famílias das vítimas.
Felipe foi atingido ao menos 12 vezes por disparos de arma de fogo e morreu no local.
O crime teria sido motivado pela disputa por ponto de tráfico de drogas na região do bairro Morro Alto, em Vespasiano, onde Felipe, o pai do aniversariante, morava.
Segundo as investigações, o homem já tinha um desacordo com os traficantes da comunidade depois que mudou o fornecedor dos entorpecentes.
Ainda segundo as investigações, a morte das crianças não foi um acidente e, sim, o objetivo dos atiradores e mandantes.
Conforme a Polícia Civil, o objetivo do grupo era, além de matar Felipe, fazer o maior número de vítimas para passar um “recado” e evitar que outras pessoas interviessem na mudança da chefia do tráfico.
*Com informações do Portal Uai