SSP apresenta redução de índices de violência em Santa Catarina

Por: Ewaldo Willerding Neto

03/04/2018 - 16:04 - Atualizada em: 04/04/2018 - 17:03

A Secretaria de Segurança Pública apresentou números de redução dos índices de violência em Santa Catarina nos três primeiros meses de 2018, em comparação ao mesmo período de 2017.

De acordo com o levantamento da SSP, houve redução de 19,5% no número de homicídios. No ano, foram 227, contra 282 em 2017. As reduções mais significativas de homicídios foram em Florianópolis, com 33 (50 em 2017); Joinville, com 25 (38); Chapecó, com 6 (11); e Blumenau, com 11 (15 em 2017). Em 75,4% dos casos, os autores dos homicídios tinham passagem policial e, entre as vítimas, 69,2% tinha passagem pela polícia. Dos 295 municípios catarinenses, em 74,9% não houve homicídios.

As reduções também aparecem em latrocínio, de 14 casos em 2017 para 11 este ano (-21,4%). No entanto, quando levantados os números de mortes em confrontos policiais, há um acréscimo de 71,4% – 14 em 2017 contra 24 em 2018.

Os números de ocorrências também reduziram, segundo o levantamento da SSP. Os casos de roubos caíram de 5.059 (em 2017) para 3.297 (em 2018) – queda de 34,8%. Roubos de carga diminuíram de 75 (2017) para 31 (2018) – -58,7%. No caso de furtos, nova queda 33.885 para 26.032 (-23,2%). Furtos de carga teve redução de 37,7% (114 casos em 2017 para 71 em 2018). E em relação a furtos ou roubos à instituições financeiras houve queda de 79 casos em 2017 para 46 em 2018 (-41,8%)

O secretário de Estado da Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Júnior, atribuiu a redução às ações de curto, médio e longo prazo planejadas em conjunto com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior, e o delegado-geral da Polícia Civil, delegado Marcos Flávio Ghizoni Júnior.

Os três participaram da reunião do Conselho da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ) na noite desta segunda-feira (2), em Joinville. Além deles, também esteve no encontro a secretária de Assistência Social, Romanna Remor. “Não adianta contarmos apenas com a repressão, necessitamos atuar com a urbanização de determinadas áreas e, claro, com a assistência social”, acrescentou Alceu de Oliveira.