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Sobrinho que matou o tio acamado com golpes de machado é condenado em SC

Foto: Pixabay

Por: Claudio Costa

14/09/2022 - 03:09 - Atualizada em: 14/09/2022 - 08:07

O Tribunal do Júri da Comarca de Canoinhas, em sessão realizada na sexta-feira (9), condenou Edinei Alves Barbosa a 21 anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial fechado, pelo homicídio com três qualificadoras: motivo torpe, meio cruel e recurso que impediu a defesa, de Ari Barbosa.

Também foi reconhecida uma causa de aumento de pena em razão de a vítima ter mais de 60 anos. A vítima era tio do réu e estava acamada, acometido de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

De acordo com a denúncia do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina, o crime aconteceu na madrugada de 8 de abril de 2017, por volta da 1h, no interior da residência situada no bairro Campo da Água Verde, em Canoinhas.

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Edinei matou seu tio Ari com diversos golpes na região da cabeça e pescoço com um machado.

Conforme apurado na instrução processual, a vítima era um idoso de 63 anos na data dos fatos.

Estava de cama e com debilidade em decorrência de um AVC. Devido à doença, ele fazia muitos murmúrios e barulhos. Isso irritou o sobrinho, que cometeu o homicídio.

O Promotor de Justiça, Mateus Erdtmann, da 4ª Promotoria de Justiça de Canoinhas, reforçou que o réu cometeu o crime “causando sofrimento desnecessário à vítima, ao golpeá-la diversas vezes, de forma brutal e sem piedade na cabeça. O tio não teve como se defender, pois estava acometido por um AVC e foi morto porque o réu se irritou com os barulhos que a vítima fazia”.

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri reconheceu as três qualificadoras do homicídio: motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, acatando integralmente a tese do MPSC.

Foi reconhecido ainda, para o aumento do cálculo da pena, o fato de a vítima ter mais de 60 anos.

Da sentença cabe recurso. O Juízo da Vara Criminal da Comarca de Canoinhas também decretou a prisão preventiva do réu.

Ele não participou da sessão do júri, pois mudou de endereço durante o processo e não foi mais encontrado.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.