A Polícia Civil prendeu, na tarde desta quarta-feira (31), o último suspeito do assassinato de Israel Melo Júnior, o Juninho Nézo, 16 anos, morto e decapitado em Joinville. Além do homem de 28 anos, outras seis pessoas foram indiciadas pelos crimes de sequestro, homicídio qualificado, vilipêndio de cadáver, destruição e ocultação de cadáver e associação criminosa.
De acordo com o jornal Notícias do Dia, o delegado Wanderson Alves, responsável pelo caso, considerou a prisão uma resposta para a sociedade. “Não há espaço para esse tipo de crime em Joinville. Essa é mais uma amostra de que a polícia vai buscar suspeitos acusados seja onde e como for”, comentou.
Conhecido como Neguinho, o suspeito foi encontrado em um casebre de madeira na zona Norte de Joinville. Segundo o delegado, o local era de difícil acesso, na rua Itajubá, e que impossibilitava o acesso por carro. “Deixamos as viaturas onde elas conseguiam ir e nos embrenhamos a pé”, contou.
O suspeito negou envolvimento no crime, mas confessou ter cometido um assassinato ocorrido no ano passado e que morava no bairro Ulysses Guimarães, onde o assassinato de Juninho Nézo aconteceu. Neguinho já foi encaminhado para o Presídio Regional de Joinville.
O crime aconteceu no início de fevereiro desse ano. Duas pessoas próximas a Juninho Nézo foram sequestradas. Com o celular das vítimas, os executores convidaram Nézo para uma festa no bairro Ulysses Guimarães. Eles capturaram o jovem e os sequestrados foram soltos. Juninho foi torturado, levado para uma área de mangue e assassinado. Sua cabeça foi cortada e levada para o bairro Jardim Paraíso. Um vídeo com a ação de decapitação passou a circular na internet.